top of page

Trump cita Brasil como país prejudicial aos EUA; cobrança de tarifas aos produtos americanos são consideradas elevadas

Foto do escritor: Rodrigo LopesRodrigo Lopes

Donald Trump acusa Brasil de práticas comerciais prejudiciais aos EUA e promete tarifas de reciprocidade



Reprodução: Reuters
Reprodução: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar países que, segundo ele, impõem barreiras tarifárias elevadas contra produtos americanos. Em discurso realizado na Flórida nesta segunda-feira (27), o líder republicano citou o Brasil, a China e a Índia como exemplos de nações que prejudicam a economia a americana com práticas comerciais desleais.


“A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil, tantos, tantos países. Coloque tarifas em países e pessoas estrangeiras que realmente nos querem mal”, declarou Trump

Reafirmando sua política de “América em Primeiro Lugar” e defendendo medidas protecionistas para fortalecer a indústria e os trabalhadores dos EUA.


Brasil na mira


Trump mencionou o Brasil como um dos alvos de sua estratégia de "reciprocidade tarifária", que visa igualar as taxas aplicadas pelos EUA às que outros países impõem sobre produtos americanos. O Brasil já havia sido criticado pelo republicano anteriormente, em novembro, de 2024, logo após sua eleição, quando afirmou que a nação sul-americana aplicava tarifas injustas e que os EUA deveriam responder com o mesmo rigor.


“Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa”, declarou Trump à época, em entrevista em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida.


Tarifas sobre a China e a União Europeia


Além das críticas ao Brasil, Trump reiterou que pretende aumentar as tarifas sobre produtos chineses, como parte de sua pressão econômica contra Pequim. Segundo o presidente, a medida também visa combater a exportação de fentanil, droga que supostamente estaria sendo enviada da China para o México e o Canadá.


Na semana passada, ele anunciou a possibilidade de aplicar uma tarifa de 10% sobre bens chineses no início de fevereiro. Também sinalizou novas medidas tarifárias contra a União Europeia, afirmando que avalia formas de equilibrar as relações comerciais com o bloco econômico.


Impactos globais


Embora muitas das tarifas anunciadas ainda não tenham sido implementadas, as declarações de Trump têm gerado incertezas no mercado global. A postura protecionista do governo americano tem influenciado o câmbio e levantado preocupações entre analistas sobre possíveis tensões comerciais que podem desacelerar o comércio internacional.


Trump defende que as tarifas são essenciais para aumentar a competitividade dos produtos americanos e reforçar a arrecadação tributária, protegendo, assim, a economia doméstica. Contudo críticos argumentam que as medidas podem prejudicar relações diplomáticas e comerciais de longa data, dificultando o acesso dos EUA a mercados estratégicos.


As declarações de Donald Trump reacendem o debate sobre os limites do protecionismo como estratégia econômica, especialmente em um cenário de crescente interdependência global.



Comentarios


bottom of page