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Startup paraense quer ser a fintech mais relevante para médicos no Norte e Nordeste

A startup trabalha com plantões e consultas, entregando soluções financeiras para médicos. A empresa planeja triplicar a atual base de clientes e dobrar o faturamento da operação neste ano

Startup paraense fintech relevante Norte e Nordeste
Patrick Ferreira, CEO da Portí. Foto: Divulgação

Descomplicar o dia a dia dos profissionais da saúde, com um portfólio de soluções fundamentado na organização e previsibilidade. Essa é a missão da Portí, fintech de Belém, no Pará, que simplifica a vida do médico, desde quando ele sai da faculdade e tem o primeiro plantão, até o momento que ele se torna um coordenador de uma unidade de saúde. As informações são de Startups.com.br.


A startup nasceu em 2023, dentro da Health & Care, empresa tradicional que trabalha com a gestão de serviços médicos, e que foi fundada por três médicos. Quando ingressou na Health & Care em 2022, o CEO da Portí, Patrick Ferreira, enxergou uma oportunidade para pivotar o modelo de negócio e, ao longo do ano passado, esse novo modelo foi testado como uma unidade de negócio dentro da companhia.


Jonathan Sarraf, um dos sócios fundadores da Portí e atual chairman, também faz parte da Comunidade Belém Negócios, um grupo de empresários e executivos que tem como objetivo gerar conexões de alto nível.


“Então, no último trimestre de 2023, entendemos que tínhamos de fato um negócio independente, e o transformamos numa startup, lançando a Portí ao mercado no início de 2024”, explica Patrick ao Startups, em conversa para a série Além da Faria Lima. Segundo ele, no primeiro ano de operação, em 2023, e ainda como unidade de negócio dentro da Health & Care, a startup faturou R$ 3,2 milhões, com mais de 100 produções médicas ativas em todo o Brasil e R$ 785 mil em antecipações de recebíveis.


A Portí trabalha com plantões e consultas, entregando soluções financeiras para médicos. O portfólio inclui: o Concierge, assistente pessoal do médico plantonista, que vai organizar suas demandas administrativas e operacionais, dando previsibilidade financeira a ele; a Assessoria Contábil, serviço de contabilidade digital e inteligência tributária; o BPO Financeiro, para terceirização eficiente das rotinas operacionais; e o Antecipaí, uma solução de antecipação de recebíveis que transforma produção médica em fluxo de caixa imediato. No início do ano, a startup paraense também lançou o Portíclub, clube de benefícios que oferece descontos e cashback.


Apoio da Casa Azul Ventures

Em busca de expandir sua atuação pelo Norte e Nordeste do Brasil, a Portí foi integrada à Casa Azul Ventures, aceleradora especializada em negócios de capital de risco, que inclusive já teve sua história contada no Além da Faria Lima. Essa união marca a entrada da Casa Azul na região Norte, visto que, desde 2017, a primeira aceleradora do Ceará acelerou e acompanhou mais de 80 startups em todo o Nordeste.


Agente de transformação social por meio de negócios que transformem a sociedade, a Casa Azul apoia a maturação e transformação de novas startups, com acompanhamento, aporte financeiro, mentorias, networking e conexões estratégicas. 


“A Casa Azul é um grande parceiro, está nos ajudando muito em relação a fazer conexões e trazer pessoas para nos ajudar com mentoria. É uma peça-chave para contribuir que tenhamos um valuation, de fato, relativo no mercado, mostrando que nós somos uma solução robusta, consolidada, e a partir daí a gente consiga fazer rodadas de investimento conversável e com players maiores”, afirma Patrick.


Para 2024, o plano da Portí é consolidar a marca no mercado e sua estrutura de máquina de vendas e produtos. O CEO da fintech reforça que a projeção é pelo menos triplicar a atual base de 74 clientes e dobrar o faturamento da operação neste ano. Até 2030, a startup quer se tornar a fintech mais relevante para a jornada médica do Norte e Nordeste.


Para tal, a companhia acredita que um relacionamento baseado em geração de valor e uma plataforma tecnológica robusta são fundamentais para atender às necessidades dos médicos e proporcionar a melhor experiência possível. “Com médicos cada vez mais jovens e nativos digitais, que já têm muita familiaridade com tecnologia, entregar alguma coisa que esteja dentro de um contexto já vivenciado por eles é um caminho facilitador para nossa consolidação e expansão”, finaliza Patrick.


Startups.com.br


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