Eles criaram uma solução que já deu certo em Castanhal e agora estão de olho em Belém
Chega de ligar, sair de casa ou pesquisar no Google preços de medicamentos. Aplicativo criado por startup paraense compara preços de farmácias e drogarias próximas, lista os mais baratos, vende e ainda oferece serviço de entrega. Solução foi criada em 2019 e em 2022 vislumbra expansão.
No começo era tudo manual, os paraenses Luís Melo e Carlos Guedes, ambos de Belém, criaram uma plataforma web. A ideia era muito simples - mas todas as boas ideias são assim, não é mesmo? - comparar preços de remédios e outros produtos disponíveis em farmácias e drogarias, utilizando a geolocalização do cliente. Além de listar os produtos, a empresa já oferecia um serviço de logística - o que facilitava ainda mais a adesão das farmácias e dos consumidores. Quando era somente um site, os clientes escolhiam os produtos e efetuavam a compra através de atendimento por WhatsApp. Foi aí que os sócios perceberam: "isso tem que ir pra frente". Depois de validar a ideia, os empreendedores partiram para o desenvolvimento da tecnologia.
Várias farmácias na palma da sua mão
O FarLab, aplicativo criado para substituir a plataforma, foi lançado em 2021 e teve uma rápida aceitação. A primeira cidade a receber a operação foi Castanhal, região metropolitana de Belém.
Atualmente, conta com...
Mais de 25 mil produtos cadastrados
11 farmácias operando, entre elas Mini Preço, Menor Preço, Saúde Farma FarmaClin e Drogaria Nogueira (todas de Castanhal) e
E mais de 900 usuários cadastrados
Segundo Luís, sócio fundador, o NPS (sigla para Net Promoter Score: uma metodologia criada para mensurar o quão bem as empresas estão lidando com seus clientes ou pessoas com as quais interage) está em torno de 70. Isso significa que os estudos realizados pela startup e a própria estrutura do negócio encontra-se em um estágio bastante avançado.
Por isso, os próximos passos...
A estratégia de expansão do negócio é avançar para cidades próximas, onde a equipe deve acompanhar a implementação de perto. Belém é o primeiro destino. A metrópole, que abriga uma rede crescente de farmácias, é um desafio. O modelo de negócio pode funcionar em cidades pequenas, como foi verificado, mas em cidades maiores, onde as grandes redes já contam com tecnologias próprias, talvez encontre barreiras.
É fato que as pessoas não querem mais sair de casa para pesquisar. Isso ainda acontece com quem tem uma receita e quer comparar preços de um remédio. Ou faz inúmeras ligações e ou visita-se vários sites, na esperança de encontrar o medicamento mais em conta.
A diferença dos preços é espantosa. Na última pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP apontou diferença de até 41% nos preços de medicamentos entre estabelecimentos diferentes. Deve haver algum motivo para o mercado não se incomodar com isso. O consumidor, por outro lado, precisa se perguntar: Porque tão diferente?
Seria a startup paraense que vai trazer a resposta à tona?
O aplicativo está disponível para IOS e Android, mas ainda é possível comprar pelo WhatsApp (se você for do tipo que adere a soluções gradativamente).
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