Você anda dormindo bem? Como está a qualidade do seu sono? Costuma se mexer muito durante a noite? Essas e outras perguntas são de grande interesse das gigantes da tecnologia, como Google, Apple e Amazon. Mas porquê?
A Amazon foi a última dessas mencionadas a lançar um novo produto com foco em monitorar o sono das pessoas. Ela quer trazer estas respostas por meio de um sensor capaz de rastrear movimentos de curta distância. Uma licença de operação foi concedida pela Federal Communications Comission. O projeto chamado Brahms (homenagem ao autor da canção de ninar mais famosa do mundo) busca fazer frente ao Nest Hub, dispositivo do Google que também se dedica a monitorar os movimentos e a respiração do usuário durante o sono.
De acordo com a documentação da Amazon sobre o dispositivo, a ideia de monitorar o sono por meio de um radar tem como fundo, pura e simplesmente, cuidar da saúde da população.
“O uso de sensores de radar no rastreamento do sono pode melhorar a conscientização e o gerenciamento da higiene do sono, o que, por sua vez, pode produzir benefícios significativos para a saúde de muitos americanos”, diz o texto.
Aparelhos voltados para monitorar o sono não são novidades nas grades empresas. A Apple, por exemplo, comprou a startup de rastreamento de sono Beddit, em 2017, enquanto Samsung e Xiaomi também já investiram em empresas similares.
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A previsão é de que o mercado de dispositivos inteligentes voltados para controlar a qualidade do sono cresça 16% ao ano, atingindo até US$ 43,6 bilhões em 2026. O estudo com essa estimativa foi divulgado em novembro do ano passado, pelo site Market Watch.
Se as grandes empresas estão presentes durante praticamente todo o dia e, durante a noite, querem continuar ao nosso lado, em que momento as pessoas vão aproveitar a vida em si?
A tecnologia e todas as suas funcionalidades se tornou intrínseca para o ser humano. Até mesmo os nossos sonhos serão afetados por ela.
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