O trajeto que receberá investimentos da iniciativa privada soma mais de 500 quilômetros, entre o início da Alça Viária até o município de Marabá
A empresa Rota do Pará S.A, que será responsável pela gestão, operação, manutenção e eventual ampliação de estradas no estado, divulgou uma estimativa de valores que os condutores de veículos deverão pagar ao passarem pelos pedágios que serão instalados ao longo das rodovias administradas por ela.
Embora esteja prevista a cobrança do pedágio, os motociclistas paraenses não precisarão pagar nenhum valor para transitar no trecho. Além disso, o valor praticado para os demais veículos deverá ser de R$ 10, com foco em veículos maiores, como carretas e caminhões, o segundo mais barato do Brasil em vigor em uma rodovia estadual concessionada.
O Estado anunciou na quarta-feira (31), no município de Moju, na Região de Integração Tocantins, o início da concessão de diversos trechos do subsistema rodoviário do Pará. Este evento marca um passo significativo para a melhoria da infraestrutura rodoviária no Estado, de acordo com o governo.
A concessão abrange 526 quilômetros, desde a entrada da Alça Viária, em Marituba (Região Metropolitana de Belém), até o município de Marabá (Sudeste), passando pelas rodovias PA-151, PA-475 e PA-150.
Os trechos concedidos incluem todos os elementos da faixa de domínio, como acessos, alças, edificações, terrenos, pistas centrais, laterais, marginais, acostamentos, obras de arte especiais, duplicações, balanças de pesagem e quaisquer outros elementos dentro dos limites estabelecidos.
Uma equipe de salvamento estará disponível para prestar assistência, tanto mecânica quanto em acidentes. Além disso, um 0800 será disponibilizado para que os usuários possam solicitar serviços de socorro ao longo da rodovia.
LEILÃO
Em um leilão histórico realizado no dia 15 de março de 2023, na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o Estado concedeu à iniciativa privada cerca de 526 KM de malha rodoviária estadual. O corredor rodoviário receberá investimentos estimados na ordem de R$ 3,720 bilhões ao longo do contrato.
O Pará entra para o rol dos Estados que se apresentam modernos ao incentivar o capital privado a investir em projetos bem estruturados. Por isso tivemos cautela ao construir esse projeto, para que ele pudesse ter viabilidade econômica, ambiental e até social. É um projeto que trará modernização para a malha estadual mais estratégica do Pará, explicou o chefe do Poder Executivo Estadual paraense na ocasião.
RELAÇÃO DOS TRECHOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO
PA 150, Trecho: Morada Nova – Goianésia do Pará - Entr. PA 475/256 com extensão de 333,00 km;
PA 475, Trecho: Entr PA 150/256 – Entr. PA 252 com extensão de 41,60 km;
PA 252, Trecho: Entr. PA 475 – Entr. PA 151/252 com extensão de 42,30 km;
PA 151, Trecho Entr. PA 252 – Entr PA 483/Alça Viária com extensão de 21,50 km;
PA 483, Trecho: Acesso Área Portuária Vila do Conde (Barcarena) - Entr. PA 151/ Alça Viária com extensão de 18,60 km;
Alça Viária Sul de Belém, Entr. PA 151/483
Entr. BR 316/010, com extensão de 69,40 km.
COMPROMISSOS DA EMPRESA
Durante os 12 primeiros meses, ela tem a obrigação de fazer com que várias melhorias sejam implementadas, como a instalação de sinalização atualizada; bases funcionais prontas com guincho, carro de apoio e ambulância; saídas para os 11 municípios que vão ser interligados.
No segundo ano, devem ser iniciadas obras mais permanentes, como a duplicação de cerca de 70 quilômetros na Alça Viária e a criação de acostamento em mais de 250 quilômetros da rodovia.
O projeto ainda conta com um centro de controle operacional e postos de apoio para caminhoneiros que quiserem descansar, se alimentar ou mesmo fazer sua higiene pessoal; além de sinalização com radares e balanças.
Com informações da Agência Pará
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