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Foto do escritorRodrigo Souza

Pará estuda criar programa para fomentar energia solar no estado

Desde 2012, o setor solar trouxe ao Pará mais de R$ 2,6 bilhões em novos investimentos



O Governo do Pará estuda criar um programa específico para ampliar o uso da energia solar na região, abrangendo: aprimoramentos tributários, acesso facilitado a linhas de crédito, simplificação do licenciamento ambiental, incorporação de sistemas fotovoltaicos em novos prédios públicos e casas populares, entre outras ações.


A proposta foi discutida nesta semana, em reunião liderada pelo governador do estado, Helder Barbalho, e pela vice-governadora, Hana Ghassan Tuma. O encontro também contou com a participação da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), liderada por Rodrigo Sauaia, CEO da associação, e Daniel Sobrinho, coordenador estadual da entidade no estado.



Durante o encontro, também foram discutidas estratégias para acelerar a atração de novos investimentos, geração de empregos e renda, e criação de oportunidades de negócios em energia solar no Pará.


Formas de o estado reduzir os gastos com eletricidade em prédios do poder público por meio do solar de maneira que haja o fortalecimento da sustentabilidade e aumento do protagonismo do estado no enfrentamento das mudanças climáticas, também foram debatidas.


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Na reunião, a ABSOLAR também declarouapoio à candidatura do estado e de sua capital, Belém, para sediar a COP 30(Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), em 2025.


De acordo com Sauaia, o estado paraense possui um “potencial imenso” para gerar energia solar, mas ainda pouco aproveitado. Por isso, ele acredita que a implantação de um programa estadual seria um passo fundamental para acelerar o uso da tecnologia na região.


“Trata-se de medida estratégica para incentivar a população, pequenos negócios, produtores rurais e gestores públicos a reduzir seus gastos com energia elétrica, por meio da geração de sua própria eletricidade solar, mais barata, mais sustentável e sem emissões de gases de efeitos estufa”, destacou.


Com isso, segundo ele, seria possível atrair novos investimentos e movimentar a economia local. “A política pública poderá ter papel importante em prol do desenvolvimento sustentável da região, contribuindo para aumentar a competitividade de produtos e serviços paraenses e aliviando o orçamento das famílias”, enfatizou Sauaia.


Atualmente, a geração própria solar no Pará abrange mais de 51,2 mil consumidores, com mais de 44,7 mil sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, espalhadas por 142 cidades, ou 98,6% dos 144 municípios paraenses.


Desde 2012, o setor solar trouxe ao Pará mais de R$ 2,6 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 15,1 mil novos empregos e proporcionou uma arrecadação de mais de R$ 690 milhões aos cofres públicos.


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