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Pará está entre os estados que mais concentra microempresas; isso é bom ou ruim? Entenda

Segundo a pesquisa, a grande concentração de microempresas e empresas de pequeno porte está em estados da Região Norte e Nordeste


microempresas no Pará

A Serasa Experian lançou, nesta quarta-feira (19), um relatório inédito, que traça uma espécie de diagnóstico financeiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (MPMEs) e aponta como elas podem seguir em direção à sustentabilidade financeira. Conforme a primeira edição do “Boletim Empreender Brasil: inteligência de mercado para MPME”, o Pará é o quinto estado do país em concentração de negócios deste porte, com mais de um milhão de MPMEs ativas, ou seja, que representam 95,27% do total de empresas no estado.


Apesar de São Paulo apresentar o maior número absoluto de MPMEs, com 28,6% do total, a grande concentração de microempresas e empresas de pequeno porte está em estados da Região Norte e Nordeste, com exceção de Goiás. O ranking dos dez estados por ordem de concentração relativa (em comparação com a quantidade de negócios já existentes) das microempresas e empresas de pequeno porte é: Paraíba (95,76%), Rondônia (95,76%), Bahia (95,35%), Alagoas (95,34%), Pará (95,27%), Maranhã (94,93%), Amapá (94,87%), Sergipe (94,64%), Goiás (94,61%), Piauí (94,6%) e, por fim, Roraima (94,53%).


A publicação, que será trimestral, aponta ainda mais de 3,9 milhões de novos negócios foram abertos no país, no ano passado e que, atualmente, o Brasil conta com mais de 21 milhões de MPMEs ativas. Estes negócios correspondem a 94% do total de empresas, geram cerca de 30% da riqueza anual produzida no território nacional e respondem por quase 60% dos empregos formais existentes no país.


Já olhando para os segmentos de atuação, 40% das microempresas e empresas de pequeno porte ativas, concentram-se em 20 deles. Os cinco maiores, em ordem de predominância, são: comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (5%); cabeleireiros, manicure e pedicure (4%); promoção de vendas (3%), obras de alvenaria (2,7%) e, por fim, preparação de documentos e serviços especializados de apoio não especificados anteriormente (2,3%).


O boletim da Serasa aponta ainda resultados positivos quanto à geração de empregos e procura por crédito. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados em maio deste ano pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), indicam a criação de 958.425 novas vagas por MPMEs, o que representa um aumento de 18,9% este ano, em relação ao mesmo período do ano passado.


Além disso, em abril deste ano, a procura por crédito por parte de micro e pequenas empresas avançou 15,3% em comparação com o mesmo mês de 2023. De acordo com o economista da Serasa, Luiz Rabi, essa expansão pode ser explicada pela redução gradual das taxas de juros e dos spreads bancários (que significa a diferença entre os juros que o banco cobra ao emprestar e a taxa que ele mesmo paga ao captar dinheiro).


Desafios enfrentados

No entanto, no universo das micro e pequenas empresas há “dores” a serem enfrentadas, como a da sobrevivência. O boletim revela que do total de negócios abertos por microempreendores individuais, acompanhados de 2017 a 2022, apenas 57% deles conseguiram sobreviver após cinco anos.


Pará estados mais concentra microempresas
Cleber Genero. Foto: Divulgação/Serasa
“O primeiro ano é o mais crítico. E o tempo mediano não chega a 11 meses. São 10 meses e 26 dias o tempo mediano de sobrevivência de um negócio aberto por microempreendedor individual no Brasil”, revela Habi. Segundo o levantamento da Serasa, conforme segmentos, apenas 51,9% de MEIs abertas em agropecuária resistem após cinco anos, 56,5% no comércio e 66% da construção civil. 

Conforme Cleber Genero, vice-presidente de PME da Serasa Experian, o intuito do levantamento é fornecer informações relevantes para ajudar os problemas das micro e pequenas empresas no Brasil. “Esse é o nosso objetivo, é trazer informações que deem clareza tanto da importância, mas também das dificuldades que esses empreendedores enfrentam”, explica.


Como base nos resultados do Boletim, Habi destaca que o empreendedorismo por necessidade ainda é uma realidade no país, especialmente em função das taxas de desemprego, e elenca três recomendações para evitar a mortalidade das MPMEs: conhecimento do negócio, de mercado e educação financeira. “São problemas que existem hoje e que precisam ser enfrentados e atacados se nós quisermos, de fato, construir um ambiente muito mais favorável para o conhecimento sustentável e de longo prazo não só das grandes empresas, mas das empresas de pequeno porte e, principalmente, dos microempreendedores individuais”, completa o economista.


Fonte: Lívia Veiga/Tribuna Online



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