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Foto do escritorRodrigo Lopes

Pará está entre os 10 estados mais difíceis para se empreender no Brasil

Ambiente para o empreendedorismo não é favorável no país e o estado do Pará está entre os piores

Belém
Foto: Carlos Souza

O estado do Pará figura entre os dez estados brasileiros mais desafiadores para o empreendedorismo, conforme o Indicador de Empreendedorismo do Índice Fiec de Inovação. Esse indicador avalia aspectos como o ambiente de inovação, o número de startups, o saldo de empresas abertas e fechadas, e o grau de inovação nos negócios, classificando os estados em uma escala de zero a um, em que valores mais próximos de um indicam melhores condições.


10 estados mais difíceis para se empreender no Brasil


  1. Ceará: nota 0

  2. Sergipe: nota 0,013

  3. Maranhão: nota 0,02

  4. Piauí: nota 0,024

  5. Alagoas: nota 0,025

  6. Pernambuco: nota 0,025

  7. Acre: nota 0,035

  8. Paraíba: nota 0,046

  9. Pará: nota 0,05

  10. Bahia: nota 0,052

  11. Rio Grande do Norte: nota 0,058


Entre os estados com pior desempenho, o Pará ocupa a nona posição, com nota 0,05. Estados como Ceará (0), Sergipe (0,013) e Maranhão (0,02) apresentam notas ainda mais baixas, evidenciando as dificuldades enfrentadas em termos de inovação, sustentabilidade empresarial e apoio ao empreendedorismo. Segundo o índice, os resultados refletem a necessidade de políticas públicas mais robustas para garantir a sobrevivência de negócios especialmente nos primeiros anos de operação.


Os dados corroboram os desafios gerais enfrentados pelo Brasil no ambiente de negócios. De acordo com o relatório Doing Business do Banco Mundial, o país ocupa a 124ª posição entre 190 países em facilidade para abrir empresas, com um tempo médio de 17,5 dias para concluir os trâmites burocráticos. Além disso, a carga tributária elevada por 70% dos empresários como um obstáculo aos investimentos de longo prazo, agravam ainda mais o cenário.


Estudos do Sebrae também destacam que 30% das empresas no Brasil encerram suas atividades em até dois anos, em grande parte devido à falta de planejamento e dificuldades financeiras. Cerca de 60% das micro e pequenas empresas enfrentam entraves para acessar crédito, prejudicadas pelas altas taxas de juros e pela burocracia excessiva, reforçando a complexidade do ambiente de negócios no país.


Transformando ameaças em oportunidades


Apesar das dificuldades, há alternativas para fomentar o empreendedorismo no Pará e fortalecer o ambiente de negócios, como iniciativas voltadas para o networking qualificado e desenvolvimento empresarial. Um exemplo é a Belém Negócios School, uma comunidade que conecta empresários, consultores e profissionais liberais em encontros mensais focados no desenvolvimento de habilidades e no fortalecimento de redes de contato. A plataforma reúne mais de 60 empresas e líderes empresariais de diversos setores, promovendo parcerias e oportunidades para o crescimento sustentável dos negócios na região.


“A Belém Negócios School integra um ecossistema de alta relevância para quem busca desenvolvimento empresarial. É uma jornada contínua focada em troca de conhecimento e insights”, destaca Rodrigo Souza, fundador da plataforma.

Com essa abordagem, a Belém Negócios se posiciona como um aliado estratégico para empresários que desejam superar os desafios locais e alcançar resultados positivos no competitivo cenário empreendedor do Pará.

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