Olire, para o tratamento de obesidade, e Lirux, para o controle de diabetes tipo 2, têm a liraglutida como princípio ativo.
A substância é liraglutida, semelhante a semaglutida, utilizada no Ozempic. A farmacêutica brasileira EMS recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para produzir dois medicamentos à base da substância.
Os dois medicamentos de uso diário são o Olire, para o tratamento de obesidade e o Lirux, para o controle de diabetes tipo 2. Eles serão concorrentes do Saxenda e Victoza, da Novo Nordisk.
"Vamos fabricar desde a matéria-prima até o produto acabado, reforçando nossa posição de liderança no mercado farmacêutico brasileiro com produtos de alta qualidade e de grande impacto”, explicou Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração da EMS.
Além de totalmente produzidos no Brasil, os medicamentos já estão em fase piloto. A partir de março de 2025, a expectativa é dobrar a produção para 40 milhões de unidades.
Como funciona
A liragutida é semelhante a semaglutida, substância utilizada no Ozempic. Os medicamentos são análogos ao hormônio GLP-1 e reduzem o apetite, dando sensação de saciedade.
Por mais que o nosso corpo produza essa hormônio, o tempo de vida dele é curto. A DPP4, uma enzima produzida pelo organismo humano, acaba rápido com o efeito do hosmônio, fazendo com que a pessoa volte a sentir fome.
É nesse momento que os medicamentos atuam. Por serem resistentes a enzima DPP4, eles duram mais tempo no organismo, prolongando a sensação de saciedade. Isso ajuda na perda de peso e no controle da diabetes.
Por ser um medicamento que reduz o apetite e dá a sensação de saciedade, ele precisa ser utilizado a partir de uma estratégia de tratamento. Caso a pessoa decida tomar por conta própria, pode haver um reganho de peso quando o uso das canetas é interrompido. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental.
Com informações do G1
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