Novo modelo de CNPJ deve ampliar registros e fortalecer ambiente de negócios no Pará
- Jaelta Souza
- há 5 dias
- 2 min de leitura
Mudança alfanumérica busca evitar esgotamento de combinações e impulsionar abertura de empresas no estado.

O Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ganhará um novo formato com a inclusão de letras em sua estrutura. A mudança, anunciada pela Receita Federal do Brasil (RFB), visa evitar o esgotamento das combinações atuais e ampliar significativamente a capacidade de registros no país — movimento que pode ter efeitos diretos no fortalecimento do setor empresarial do Pará, especialmente diante do crescimento do número de novos negócios e microempreendedores na região.
A nova estrutura do CNPJ será alfanumérica com 14 posições, mantendo apenas os dois últimos dígitos compostos exclusivamente por números, os chamados dígitos verificadores. As alterações valem apenas para inscrições feitas a partir de julho de 2026. Os CNPJs emitidos até lá continuam válidos e operacionais.
Mais controle, mais segurança e mais empresas
A atualização do modelo representa uma resposta importante ao aumento da demanda por formalização de empresas no Brasil e, principalmente, no Pará. Esse novo formato de CNPJ alfanumérico vai possibilitar que o governo dê continuidade às aberturas de pessoas jurídicas e instituições, permitindo o avanço da economia nacional e local.
O novo padrão trará mais segurança e rastreabilidade, principalmente para identificar filiais e matrizes de forma clara e organizada. A ampliação das possibilidades de combinação também evita gargalos no sistema de registros, o que favorece novos empreendimentos.
Avanços na desburocratização no Pará
Segundo especialistas na área, o impacto da mudança vai além da criação de CNPJs: ele possibilita uma melhora real nos processos de integração e gestão entre diferentes órgãos públicos no estado.
Com o novo modelo, haverá também a redução de erros, menos retrabalho e mais transparência, especialmente na emissão de documentos fiscais e processos tributários. Com isso, o ambiente de negócios no Pará se torna mais eficiente e atrativo, especialmente para quem deseja empreender no contexto da COP 30, que já começa a aquecer a economia local.
Para quem empreende no Pará, o momento é de atenção
O novo formato será implementado de forma gradativa, o que exige atenção de contadores, consultores empresariais e empreendedores quanto às mudanças e atualizações necessárias nas bases de dados. Além disso, a integração entre os sistemas federais e estaduais será essencial para garantir que a transição ocorra de forma fluida e sem prejuízos para o setor produtivo.
A medida acompanha o crescimento da formalização de pequenos negócios, especialmente dos MEIs (Microempreendedores Individuais), que têm impulsionado a base econômica de municípios paraenses.
Comments