Projeto quer descentralizar partidas e chegadas de embarcações concentradas em outros portos da capital
Depois de anunciar que o leito do Rio Guamá em frente à capital paraense passaria por um processo de dragagem para expandir a sua profundidade e assim facilitar a ancoragem de de navios, cruzeiros e transatlânticos, nas Estação das Docas, o Estado aposta na construção de um novo porto no início da nova avenida Tamandaré, perto da praça do Arsenal, no bairro da Cidade Velha, como forma de descentralizar o fluxo de embarcações nos demais portos já existentes, como é o caso da Praça Princesa Izabel, no bairro da Condor.
A ideia, é que além das pequenas embarcações, que devem seguir para as comunidades do entorno do Combú, também partam da nova estrutura, transporte para Icoaraci, Mosqueiro e arquipélago do Marajó.
Com os serviços concluídos, o projeto também prevê que navios possam atracar por lá. Segundo o governo do Estado, o investimento para a construção do novo porto será de R$ 154 milhões, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apesar de ser uma obra que teoricamente daria apoio durante a COP-30, não foi informado publicamente qual a previsão de entrega.
Avenida Tamandaré, em Belém
O canal ao longo da avenida Tamandaré tem cerca de 1,4 quilômetro de extensão, onde serão executados 2,5 quilômetros de pavimentação asfáltica, drenagem, esgotamento sanitário, paisagismo, urbanização, instalação de quatro passarelas e construção de subestação com cinco comportas, para controlar o fluxo das marés.
O projeto prevê a construção de espaços de convivência, como oito quiosques, jardins de chuva, áreas contemplativas, espaço para eventos, ciclovias, playground, espaço pet, academia ao ar livre, área de passeio para dentro do canal, por meio de uma passarela em balanço e plantio de árvores.
Praça Onze de Julho
A praça Onze de Junho também será reconstruída, com a implantação de quadras esportivas, espaço infantil e espaços de alimentação. As obras já estão em andamento.
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