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Mais 7,5 mil satélites da Starlink são aprovados para operar na região Amazônica

Mais 7,5 mil satélites se juntam aos 4,4 mil atuais

starlink

No início desse mês, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a expansão do sistema de satélites da Starlink. A promessa é levar internet de alta velocidade às regiões mais remotas do país, que carecem de infraestrutura de telecomunicações.


A empresa do bilionário Elon Musk já conta com uma permissão para operar cerca de 4,4 mil satélites até 2027. Com a recente decisão, somam-se outros 7,5 mil satélites de baixa órbita.


Esses satélites, também conhecidos como não geoestacionários, circulam em torno da Terra em diferentes velocidades de rotação. Isso permite levar conexão a áreas de difícil acesso, pois não exige infraestrutura física local.


Os benefícios dessa autorização para os brasileiros


Para um país com dimensões continentais e muitas áreas remotas, as oportunidades que essa decisão da Anatel traz podem ser muito benéficas para o Brasil. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), aproximadamente 31,4 milhões de domicílios brasileiros não possuíam acesso fixo ou móvel à internet.


Em estados como Amazonas, Pará e Acre, regiões cuja extensão e densidade de floresta dificultam instalar cabos e antenas de telecomunicação, a via satélite pode disponibilizar ferramentas de ensino, telemedicina, comunicação e serviços bancários a comunidades isoladas.

Mas não se trata somente de serviços essenciais, já que um aumento na disponibilidade de acesso à internet também afeta os hábitos de consumo local. Até mesmo o consumo de conteúdo artístico, como filmes e músicas, pode mudar. Se antes a longa distância era um impedimento, agora, com a chegada da conexão, tudo fica mais acessível.


Os novos satélites da empresa de Musk podem abrir essa e outras portas nos cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território nacional, promovendo inclusão em áreas antes completamente desconectadas e contribuindo para reduzir significativamente a exclusão digital.

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