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Luciana Valente assume a presidência do conselho administrativo da Unimed Belém

Foto do escritor: Otto MarinhoOtto Marinho

Segundo comunicado, a nova gestão terá disposição para fortalecer a cooperativa e garantir que a Unimed Belém esteja presente nas discussões estratégicas que impactam o setor de saúde suplementar


nova gestora da unimed belém
Luciana Valente, nova presidente da Unimed Belém - Foto: Divulgação

A Unimed Belém realizou no último sábado, dia 8, no Hotel Sagres, a eleição para escolher sua nova presidência, além de definir a composição dos Conselhos Fiscal e Administrativo e da diretoria executiva. Por maioria dos votos, a médica Luciana Valente venceu a eleição e vai comandar a cooperativa nos próximos anos.


Mastologista e cooperada há 17 anos, ela possui uma trajetória marcante de atuação nos Recursos Próprios da cooperativa, passando pelo Hospital Geral Unimed (HGU), Unimed Batista Campos e, atualmente, o Hospital Unimed Prime. 


A nova presidente também exerceu funções estratégicas na direção técnica e assistencial de importantes hospitais, além de ter atuado como Diretora Clínica em diversas ocasiões. Sua experiência acadêmica, como professora da Faculdade de Medicina da UFPA (2008-2010) e pós-graduada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, reforça sua capacidade para liderar os desafios da cooperativa com excelência e inovação.


Sua formação em gestão é um dos principais destaques do seu currículo, com qualificações que incluem:


  • MBA em Gestão de Cooperativas;

  • Cursos em Governança Corporativa, Regulação e Saúde Suplementar, Gestão com foco na ANS e Contabilidade para Conselheiros Fiscais;

  • Experiência como Conselheira Fiscal em 2023 e 2024.


Desafios da nova gestão


A médica assume a presidência após várias crises na empresa e a crescente insatisfação dos clientes em relação ao atendimento do plano de saúde. Só em 2024, a Unimed Belém teve uma média de 184 reclamações sobre assistência médica, o equivalente a 94,6% do total de queixas. Mensalidades e reajustes junto com contratos e regulamentos ficaram com 5 reclamações em média neste ano.


Os dados da ANS revelam que a média de queixas sobre a cobertura da rede privada na capital paraense só aumentou nos últimos 6 anos.


Outro desafio para a nova gestão é amenizar os efeitos das graves irregularidades econômico-financeiras e administrativas na cooperativa de Belém. Em uma nota oficial assinada pelo presidente da unidade nacional no ano passado, Omar Abujamra Júnior, havia um "risco iminente" de a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decretar intervenção fiscal e técnica na Unimed Belém. A intervenção poderia resultar no bloqueio dos bens de conselheiros e diretores, além da possível perda do direito de utilizar a marca Unimed.


Embora nos últimos anos pós-pandemia o setor de saúde privado tenha apresentado resultados positivos, a Unimed Belém, por outro lado, não teve o mesmo cenário. Em novembro de 2021, a cooperativa alcançou a pontuação de apenas 3 pontos, dos 100 possíveis, na avaliação econômico-financeira da Unimed do Brasil. No ano seguinte, a situação piorou, com a rede atingindo só 2 pontos em junho de 2022.







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