Um projeto inovador reúne artistas da região Norte, faz curadoria e comercializa obras de artes que podem valer até R$ 20.000,00. Programas de aceleração como o Bid ao Cudo do Itaú, e Darwin Startup, estão apoiando a ideia.
Pensada para ser a primeira marca de produtos artesanais de alto luxo da região amazônica, a Pupti, startup paraense, quer conectar pessoas interessadas em artes com renomados artistas amazônicos. Com um nome que significa rio em Kaiapó (povo indígena que vive há centenas de anos no estado do Pará, onde projeto nasceu), o projeto objetiva valorizar a cultura da região, prezando pelo consumo consciente e sustentável.
Sobre o projeto
Os irmãos Marcos Rego (CEO), Matheus Rego (COO) e Marlon Rego (CFO) sempre viveram em contato com a cultura amazônica. Paraenses, nascidos na cidade de Belém e integrantes de uma família empreendedora, tiveram a oportunidade de trabalhar juntos em uma pesquisa de mais de três anos, sobre artistas amazônicos.
Após perceberem que as obras produzidas na região, mesmo possuindo valor e muita procura, eram comercializadas de forma informal e com o status de artesanato, eles empreenderam e criaram a Pupti, uma startup voltada para a catalogação e venda de obras de artes produzidas na região amazônica.
A empresa selecionou obras como esculturas, pinturas, fotografias e peças de design como joias, móveis e artigos de decoração. Trabalhos assinados por artistas nativos e renomados.
Segundo eles, as peças são confeccionadas com materiais típicos e manuseados de forma sustentável, por meio de técnicas tradicionais.
Com menos de um ano de atuação, a marca já possui como clientes Álvaro Garnero (Empresário, Apresentador e Influencer Digital), mentores como Carlos Ferreirinha (Ex-diretor da Louis Vuitton) e admiradores como Lucila Turqueto (Casa de Valentina) e Marcello Dantas (Curador do Cidade Matarazzo em São Paulo).
Nesse mês, a startup foi selecionada para participar do Bid ao Cubo Diversidade, um programa de inovação e tecnologia, ligado ao Itaú. No Pará, três startups estão participando, sendo a Rural X e a Alô Abigail as outras duas.
O Belém Negócios conversou com Marcos Rêgo:
Como essa conquista é importante para a diversidade e para a visibilidade dos negócios da região norte?
Marcos Rêgo - "A participação no programa BID ao Cubo é visto como uma grande conquista para a marca, pois proporcionará aprendizados e conexões únicas, tanto na área de inovação como na área de gestão, o que nos ajudará muito nesse início de jornada, sabendo que as decisões tomadas nesse momento são cruciais para o futuro da marca".
As obras custam a partir de quanto?
Marcos Rêgo - "As obras do acervo têm valor a partir de R$500,00 chegando a R$20.000,00. São exclusivas e assinadas por artistas renomados da região como Francelino Mesquita, artista com obras expostas em algumas das mais importantes mostras do Brasil e do Mundo, como a BELA (Bienal Européia Latino-americana de arte contemporânea)".
Além do Bid ao Cubo, outros programas como o Amazon Experience (Conexão Brasil e Missouri 2020), Darwin Startup e Origem by Darwin), Climathon: Desafios de Bioeconomia na região Amazônica (YCL Climathon / 2021) e o ALI SEBRAE PA 2021 (SEBRAE, Ministério da Economia e CNPQ) e PNCE/FIEPA (Plano Nacional da Cultura Exportadora) estão apoiando o projeto.
Francelino Mesquita é um dos renomados artistas que assinam obras comercializadas pela Pupti.
O Ateliê Arte Mangue Marajó (Soure-Marajó), sob o comando do artista Ronaldo Guedes, também fechou parceria com a startup.
Veja obras:
Assista ao vídeo institucional do projeto:
A plataforma de vendas da startup está em fase final de criação, mas as obras podem ser adquiridas por meio das redes sociais (Instagram e WhatsApp).
Informações
Instagram: @puptibr
WhatsApp: (11) 9 8172 2823
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