A meta da iniciativa é contemplar projetos de hidrogênio verde no Brasil
A meta do Acelerador da Transição Industrial (ITA, em inglês), iniciativa lançada na COP28, Em Dubai, Emirados Árabes, com parceria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), é que os projetos brasileiros de hidrogênio verde e derivados – apoiados pela plataforma – alcancem a decisão final de investimento (FID, na sigla em inglês), até a COP30.
Marcada para novembro de 2025 em Belém, a cúpula climática da ONU será presidida pelo Brasil, que pretende colocar foco na agenda de financiamento para transição em economias emergentes ao longo do ano que vem.
“Até a COP30 esperamos anunciar que vários dos projetos que estamos apoiando chegaram à decisão final de investimento e também revelar uma nova onda de projetos no Brasil”, afirma Faustine Delasalle, diretora executiva do ITA, em entrevista à agência eixos.
Delasalle comenta que o ITA também está comprometido em trabalhar com o governo brasileiro para estimular tanto a oferta quanto a demanda por hidrogênio verde e energia limpa, a exemplo do aço, cimento e alumínio – que hoje estão sujeitos ao Mecanismo de Ajuste de Carbono nas Fronteiras (CBAM) da União Europeia.
O Sul Global e as barreiras verdes
A diretora também enxerga o CBAM como uma oportunidade para a indústria brasileira – hoje considerada uma barreira protecionista pelos países que compõem os Brics.
Segundo ela, caso seja implementado adequadamente, o CBAM pode criar um mercado para commodities verdes produzidas no Brasil. É necessário, porém, ampliar o debate sobre o mecanismo entre as diversas partes.
Com informações da Agência Eixos
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