A programação do desafio inclui workshops, mentorias e pitches e será realizada toda em inglês
De 19 de maio a 2 de junho ocorrerá a 4ª edição do Amazon Experience Cesupa Virtual Challenge, um desafio em que participantes de diversas regiões do Brasil e do mundo devem desenvolver modelos de negócios sustentáveis focados na região amazônica.
A programação do desafio, que dura duas semanas, inclui workshops, mentorias e pitches e será realizada toda em inglês. Por isso é preciso ter, no mínimo, nível intermediário no idioma. As inscrições podem ser realizadas no site até o dia 12 de maio. A seleção dos participantes será divulgada no dia 16 de maio. Ao todo, 60 estudantes serão selecionados para participar do desafio, metade estudantes brasileiros e metade estrangeiros.
O desafio tem como foco o desenvolvimento de uma experiência virtual para estudantes que querem descobrir a região amazônica, explica Caio Fanha, professor do Centro Universitário do Pará (Cesupa) que coordena o Amazon Experience Cesupa Virtual Challenge. “Na primeira semana, os estudantes participam de workshops para aprender mais sobre a região e suas oportunidades de negócios. Na segunda semana, eles terão sessões de mentorias com empreendedores locais”, conta.
Desafio com metodologia baseada em jogos
Usando uma metodologia de aprendizagem baseada em jogos, o desafio tem como objetivo expor os participantes a um ambiente real para o desenvolvimento de habilidades como pensamento crítico, liderança colaborativa, criatividade, trabalho em equipe, comunicação, entre outras. “Cada grupo de estudantes irá desenvolver um modelo de negócio que utilize insumos da floresta com foco na exportação, mas sem comercializá-los como matéria-prima”, explica Caio Fanha.
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“Queremos que os estudantes entendam todas as oportunidades únicas existentes na região da floresta amazônica e desmistifiquem também a ideia de que a floresta precisa ser cercada e permanecer intocada”, continua Caio Fanha. “Essa ideia não é saudável para a população da região, e precisamos mostrar que é possível e rentável fazer negócios envolvendo a floresta com a floresta em pé, sem necessidade de desmatamento, entrando o viés da sustentabilidade, ESG e diversos outros fatores”, conclui.
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