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Inaugura nesta quarta-feira (15) novo Centro Cultural Bienal das Amazônias em Belém

Com patrocínio master da Shell, Centro Cultural Bienal das Amazônias terá mostras do venezuelano Cruz-Dieze da fotógrafa Paula Sampaio.

Inaugura Centro Cultural Belém
Exposição no Centro Cultural Bienal das Amazônias (2023). Foto: Danilo José Rocha

Localizado no centro comercial, na rua Manoel Barata com a travessa Campos Sales, o CCBA abre as portas para a comunidade com mostras, oficinas, wokshops, palestras e imersões que expressem a diversidade e o simbolismo da Pan-Amazônia e da Amazônia Legal. 


As cores do artista plástico venezuelano Carlos Cruz-Diez, com seus movimentos e evoluções, e o olhar refinado da fotógrafa Paula Sampaio para o tempo recortado estarão em exposição em Belém, a partir de 15 de maio, no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA), um importante espaço de requalificação do centro histórico da cidade. 


Com oito mil metros quadrados, o CCBA terá um café, uma loja e uma biblioteca para consulta pública. O prédio foi todo adaptado para garantir a acessibilidade, com elevadores, rampas, escadas rolantes, sinalizações, banheiros adaptados e um sistema de sonorização de emergência.


“Aqui nesse prédio nós realizamos a primeira edição da Bienal das Amazônias, com trabalhos de 123 artistas de todos os Estados amazônicos, com o intuito de fortalecer o território a partir das artes”, diz a presidente da Bienal das Amazônias e do CCBA, Livia Conduru. A Bienal das Amazônias teve sua primeira edição em Belém entre agosto e novembro de 2023, com o tema “Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos”, e reuniu artistas e coletivos de oito países da Pan-Amazônia, além da Guiana Francesa.


Inaugura Centro Cultural Belém
Exposição no Centro Cultural Bienal das Amazônias (2023). Foto: Danilo José Rocha

O prédio do CCBA pertencia a uma antiga loja de departamentos da cidade. “Com o patrocínio master da Shell, esse prédio agora será mantido como centro cultural, com várias atividades para a comunidade em torno de projetos de arte-educação. Não só aqui, mas também por meio das itinerâncias. O CCBA e a Bienal das Amazônias acreditam que o futuro da Amazônia será feito pelas pessoas que aqui vivem, que de fato vivenciam a Amazônia”, afirma Livia Conduru.


Centenário

A exposição "RGB: As Cores do Século” celebra o centenário do renomado artista venezuelano Carlos Cruz-Diez, o grande mestre da cor do século. É a primeira exposição individual de Cruz-Diez no Norte do Brasil. A última no Brasil, “Cruz-Diez, a liberdade da cor”, foi em 2019, no Centro Cultural Porto Seguro, em São Paulo.


Inaugura Centro Cultural Belém
Carlos Cruz-Diez. foto: Divulgação

Conhecido por suas obras inovadoras no campo da arte cinética e óptica, Cruz-Diez oferece aos espectadores, em “RGB”, uma experiência cromática única. Concebida pelo Atelier Cruz-Diez, a mostra busca observar a importância das raízes venezuelanas na produção do artista. A curadoria é de Michel Gauthier, do Centre Pompidou, museu de arte moderna da França. 


Pintor e escultor, Carlos Cruz-Diez nasceu em 1923. Estudou na Escola de Belas-Artes de Caracas, formando-se também professor. Em 1962, expôs na XXXI Bienal de Veneza, retornando em 1970 e em 1986, quando foi convidado especial.


Em 1966, recebeu o Grande Prêmio da III Bienal Americana de Arte de Córdoba, Argentina. Em Paris, em 1967, participou da exposição Lumière et Mouvement. Em 1969, ganhou o segundo Prêmio do Festival Internacional de Pintura em Cagnes-sur-Mer, França, e em 1971, o Prêmio Nacional de Artes Plásticas, na Venezuela. Cruz-Diez viveu a maior parte da sua vida em Paris. Morreu na capital francesa, em 27 de julho de 2019, aos 96 anos. 


Memórias

A instalação fotográfica “Para que não se acabe: catar memórias”, da fotógrafa Paula Sampaio, percorre os principais sítios históricos de Belém localizados no bairro da Cidade Velha, atravessando o Complexo do Ver-o-Peso e os bairros da Campina/Comércio. Vania Leal, curadora da instalação, diz que a mostra provoca uma imersão no universo cotidiano desses bairros, para criar sentidos por meio dos registros da câmera. No espaço haverá fotografias de família, objetos pessoais da fotógrafa e ambientes interativos. 


Inaugura Centro Cultural Belém
Paula Sampaio. Foto: Irene Almeida

Paula Sampaio também promoverá ações educativas – vivências, conversas, oficinas – e apresentará o site com todos os trabalhos que realiza. “Vidas, lacunas, histórias, memórias, e aquilo que parece invisível aos olhos, que transforma os fragmentos em outros conceitos mediante estratégias. Relatos que que lhes permitem reinventar e transformar dualidades entre aparência e realidade. Sem dúvida, será uma exposição que ativará histórias e memórias dos que se foram e dos que ainda estão por vir”, destaca Vania Leal.


Mineira, Paula Sampaio se mudou ainda menina para a Amazônia. Em 1982 escolheu Belém para viver e trabalhar. Começou a fotografar profissionalmente em 1987 e optou pelo fotojornalismo. É graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Pará (UFPA), especialista em Comunicação e Semiótica pela PUC de Minas Gerais e em Ciências Humanas pela PUC Rio Grande do Sul.


Desde 1990 realiza projetos e ensaios de fotografia sobre os processos de migração e colonização na Amazônia. Em seu percurso também recolhe sonhos e histórias de vida das pessoas com as quais se encontra nesses caminhos.


O Centro Cultural Bienal das Amazônias conta com patrocínio master da Shell e do Instituto Cultural Vale, e patrocínio do Mercado Livre, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.


“O Instituto Cultural Vale apoia e patrocina a Bienal das Amazônias desde o seu início e agora seguimos juntos nessa nova etapa, consolidando o fortalecimento do cenário cultural de Belém e da região amazônica, onde hoje apoiamos quase 100 iniciativas que democratizam o acesso à cultura e promovem desenvolvimento. O Centro Cultural Bienal das Amazônias tem a vocação para ser um espaço de muitos encontros das diferentes expressões artísticas, culturas, idiomas e formas de ver o mundo que formam o múltiplo território amazônico”, diz Hugo Barreto, Diretor-Presidente do Instituto Cultural Vale. A parceria da Bienal das Amazônias remonta a primeira mostra realizada entre agosto e novembro do ano passado e, neste ano se solidifica em projetos como o Centro Cultural e a realização da Bienal sobre as Águas.


Também patrocinador máster, a Shell reforça um compromisso com a região amazônica. "Para Shell, apoiar uma iniciativa como essa significa reforçar nosso compromisso com a sociedade sobre a diversidade de culturas, o desenvolvimento humano e a geração de valores através da arte, em um contexto de projeto multidisciplinar e internacional onde a riqueza Amazônica, em todos os seus sentidos, é o foco principal" - comenta Alexandra Siqueira gerente de Comunicação Externa da Shell Brasil.


Jambo Comunicação


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