1,8 milhões já estão sendo investindo em pequenos negócios e logo chegará a vez dos bairros periféricos de Belém.
Uma nova fintech pretende ser o ‘banco do desenvolvimento’ dos micro e pequenos empreendedores que atuam em favelas por todo o país, aonde o crédito formal ainda não chegou.
Em entrevista para a revista Valor Investe, Gilson Rodrigues, coordenador nacional da G10 Bank, disse que “A ideia é ser a maior rede de apoio aos micro e pequenos negócios nas favelas brasileiras”.
O projeto não é tão novo assim. Durante anos Rodrigues fez vários estudos sobre o mercado criativo situado em comunidades das grandes metrópoles e afirma que existe um mercado promissor para explorar.
Rodrigues pretende levar a “inclusão financeira para comunidades pobres, com todo um rol de serviços como cartão de crédito, maquininhas de captura de transações, empréstimos e poupança”.
O banco digital G10, sob o conceito de economia circular nas comunidades, tem potencial de criar uma estrutura que permitirá fornecer crédito e conta de pagamento. Todos os trâmites que são necessários para obter a licença para atuar como uma Empresa Simples de Crédito (ESC) estão sendo avaliados pelo BC, com a consultoria da Focaccia, uma equipe de advogados especializada em bancos digitais, fintechs e meios de pagamentos.
A G10 Bank inicia com um valor de 1,8 milhões de capital. A fase piloto do projeto se dará na comunidade de Paraisópolis, São Paulo, dentro de quatro a seis meses. A expectativa é que o novo banco digital atinja cerca de 100 mil pessoas, incluindo 14 mil pontos de comércio, somente nesta região da capital paulista.
Segundo Rodrigues, a intenção é depois escalar o modelo para a favela de Heliópolis, em São Paulo, a Rocinha e Rio das Pedras, no Rio, e outras comunidades como no Pará, Pernambuco, Amazonas, Maranhão e Distrito Federal.
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