O projeto revê a expansão de duas para seis pistas, incluindo uma rotatória, interligando a rodovia Augusto Montenegro à Avenida Centenário
A ampliação da Rua da marinha faz parte das obras estruturantes para a COP-30, que ocorrerá em Belém, em novembro de 2025. O projeto, que foi apresentado em fevereiro deste ano pela vice governadora Hana Ghassan (MDB), prevê a expansão de duas para seis pistas, incluindo uma rotatória, interligando a rodovia Augusto Montenegro à Avenida Centenário. De acordo com a prefeitura, a obra deverá beneficiar 6 bairros de Belém.
O projeto porém gerou uma repercussão negativa junto a comunidade e aos ativistas do meio ambiente. Em denúncia realizada pelo ((o))eco, foi exposto que a ampliação da Rua da Marinha exigiria a destruição de uma parte do Parque Ecológico Gunnar Vingren, localizado no bairro da Marambaia.
Após a polêmica, em maio deste ano, foi suspensa a licitação para realizar as obras de duplicação da rua da Marinha. De acordo com a Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), o motivo da suspensão se deu por razões de interesse público decorrentes de fatos supervenientes da Administração.
Já na última quarta-feira, dia 4, o governo do Estado assinou o acordo de cessão para a realização das obras de ampliação da via.
"Acabamos de assinar com a Marinha do Brasil, aqui representada pelo Almirante Salgueirinho, a ampliação da rua da Marinha. Esta obra facilitará a mobilidade da cidade, o planejamento urbano de Belém, além de proporcionar um novo acesso ao Mangueirão, passando por dentro do terreno da Marinha do Brasil. É mais uma obra para preparar Belém para a COP 30 e deixar um legado para a nossa população", disse o governador Helder Barbalho.
Nenhuma nova foto do projeto disponibilizada ou esclarecimento a respeito da obra cruzar o Parque Ecológico foi veiculado.
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