Vantagens como: baixos custos de inicialização e operação, flexibilidade, facilidade de envolver em marketing baseado em dados e ampla seleção de produtos disponíveis, fazem o e-commerce se expandir cada vez mais

Impulsionado pelo sucesso do Pix e por uma massa de população jovem, usuários de tecnologia e aberta a uma cultura de inovação digital, o e-commerce brasileiro deve alcançar a marca de R$ 3,3 trilhões em 2027, o que representa uma alta de 70% na comparação com 2024. Esse avanço deve ser registrado mesmo sobre uma base forte, considerando que o comércio eletrônico local já tem crescido a taxas de dois dígitos nos últimos anos.
Os levantamentos são da 2ª edição do estudo "Guia de expansão global para mercados de alto crescimento", produzido pela Nuvei, fintech canadense de soluções de pagamento. O levantamento dá enfoque a Brasil e África do Sul, países emergentes com características semelhantes e com o potencial de ampliar o e-commerce até 2027.
O relatório faz parte de uma série de estudos que analisa o comércio eletrônico em oito mercados de alto crescimento mapeados pela Nuvei — Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos.
Ao mapear o cenário local e as características e preferências dos consumidores de Brasil e África do Sul, o relatório da Nuvei serve como uma espécie de guia de insights e estratégias para as empresas estrangeiras interessadas em vender online no mercado local, assim como para as brasileiras que queiram oferecer seus produtos em outros países de alto potencial de expansão.
Em outras edições, a pesquisa se debruça sobre vários países com mercados de alto crescimento, capazes de capitanear o avanço do ecommerce global para superar a marca do trilhão de dólares em 2027 – chegando a estimados US$ 1,23 trilhão, uma marca inédita. A edição anterior abordou Colômbia e Emirados Árabes Unidos e as próximas vão se debruçar no México e Hong Kong e depois, Chile e Índia.
Mercado
De acordo com o estudo da Nuvei, o e-commerce no Brasil movimentou US$ 346,3 bilhões em 2024. Para se ter uma ideia do avanço recente, em 2018 esse volume era de US$ 85,5 bilhões. Com base em fatores como a alta aderência dos brasileiros a novas tecnologias e, consequentemente, a inovações em pagamentos – como mostra o sucesso do Pix, hoje usado por 90% da população adulta, segundo o Banco Central – o comércio eletrônico no País deve alcançar em 2027 uma alta de 585% sobre a marca 2018 – ou seja, em menos de dez anos.
"Os mercados emergentes, como Brasil e África do Sul, não apenas acompanham as tendências globais do comércio eletrônico: na verdade, eles direcionam essas tendências, com suas grandes populações e o constante desenvolvimento de novas tecnologias de pagamento, como o Pix no Brasil e o PayShop na África do Sul", afirma Moretto;
Vendas transfronteiriças
E não é só internamente que o Brasil tem crescido no e-commerce. Os dados da Nuvei mostram que as vendas transfronteiriças online (o chamado comércio online cross – border) devem saltar dos US$ 26,6 bilhões de 2024 para US$ 51,2 bilhões em 2027 – uma alta de 92,5% no período. Considerando o crescimento médio composto docomércio online cross-border para o intervalo de 2023 a 2027, o avanço é de 28%.
Em 2023, o Brasil tinha uma fatia de 7% do mercado global de e-commerce. Entre os países emergentes, o Chile é o que concentra a maior parte das operações, com 23%, seguido por México, com 20%.
Setores de destaque
Olhando para o mercado interno, o segmento de varejo teve o maior volume de operações do comércio eletrônico em 2024, com US$ 137,3 bilhões. Na sequência, destaques para viagens (US$ 56,7 bilhões), apostas (US$ 39,3 bilhões), aplicativos de entrega e de transporte individual (US$ 16,8 bilhões) e serviços de streaming (US$ 10,7 bilhões). Categorias diversas somaram outros US$ 67,8 bilhões.
Instrumentos de pagamento
Em termos de meios de pagamento, a estimativa da Nuvei é de que o Pix seja o escolhido dos consumidores em 50% das operações de e-commerce em 2027 – eram 40% em 2023. Interessante observar que os cartões de crédito nacionais, embora tenham perdido participação, ainda representam em torno de 30% dos pagamentos de compras online em 2024 (34%) e tendam a ficar em 27% em 2027.
Essa resiliência dos cartões de crédito está relacionada à possibilidade de compras parceladas. Essa inclinação cultural ao parcelado no cartão limita a expansão do chamado BNPL (buy now, pay later), comum em outros países. Por aqui, o BNPL representa apenas 1% das transações, percentual que deve se manter nos próximos anos.
Os smartphones são a ferramenta preferida dos brasileiros para compras online, com
mais de 72% das operações em 2024 – ano a ano a facilidade do mobile vem desbancando as compras feitas em desktops e notebooks.
Patrocinadoras Belém Negócios School que atuam no e-commerce
A plataforma Belém Negócios conta que dois patrocinadores que atual no e-commerce. As redes Óticas Diniz (Marambaia e Treze de Maio) além de possuir lojas e-commerce, oferece um diversificado mix de produtos e soluções ópticas de qualidade, alta tecnologia para lentes e óculos de grau e de sol das principais grifes e lentes de contato.
A rede também proporciona aos seus clientes um ambiente aconchegante nas lojas conceito clássico e lojas prime. A empresa tem o Selo de Excelência em Franchising, que é sinônimo de qualidade e padronização.
Outra parceira, a Ibyte, atua no e-commerce com um portfólio que abrange uma linha ampla de informática, ar-condicionado, áudio e vídeo, cadeiras, automação, acessórios e muito mais. A rede encontra-se pronta para atender revendedores e empresários com soluções que proporcionam mais produtividade e maior rentabilidade através de condições diferenciadas.
Ambas serão patrocinadores da escola de negócios BN School, o maior ambiente de networking qualificado e desenvolvimento empresarial do estado, para fortalecer o setor e ampliar oportunidades estratégicas para empreendedores, consultores e executivos.
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