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Desemprego no Brasil cai para 6,1% e atinge menor taxa da história

Taxa de desemprego no país já foi de 14,9% em setembro de 2020. O cenário é de otimismo com 39,1 milhões novos postos de trabalho no setor privado

Desemprego
Foto: Reprodução/E-investidor

A taxa de desocupação no Brasil registrou um marco histórico ao cair para 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024. Esse percentual é o mais baixo desde o início da série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em 2012. O número de pessoas em busca de emprego chegou a 6,8 milhões, o menor contingente em quase uma década.


Números do desemprego


  • Taxa de desocupação: 6,1% (menor da série histórica).

  • População desocupada: 6,8 milhões (menor desde 2014).

  • Comparação anual: 1,4 milhão de pessoas saíram do desemprego.


Recordes no Mercado de Trabalho


  • Total de ocupados: 103,9 milhões de trabalhadores.

  • Empregados no setor privado: 53,5 milhões.

  • Trabalhadores com carteira assinada: 39,1 milhões.

  • Setor público: 12,8 milhões de empregados.

  • Nível de ocupação: 58,8% (proporção de pessoas com 14 anos ou mais empregadas).


Setores em Destaque


  • Indústria: +309 mil postos no trimestre (+3,6% no ano).

  • Construção: +269 mil postos no trimestre (+6,0% no ano).

  • Administração pública e serviços sociais: +215 mil postos no trimestre (+4,4% no ano).

  • Comércio e reparação: +692 mil postos no ano (+3,6%).


Informalidade e Trabalhadores Autônomos


  • Trabalhadores informais: 40,3 milhões (38,7% da força de trabalho).

  • Trabalhadores por conta própria: +1,8% no trimestre, totalizando 25,9 milhões.


Rendimento e Massa Salarial


  • Rendimento médio: R$ 3.285 (estável no trimestre, +3,4% no ano).

  • Massa de rendimento: R$ 332,7 bilhões (recorde, +7,2% no ano).

  • Setores com maior alta no rendimento:

  • Transporte (+7,8%, +R$ 229).

  • Comércio (+3,9%, +R$ 102).


Contexto Histórico


  • Taxa de desemprego já foi de 14,9% (setembro de 2020).

  • População desocupada chegou a 15,3 milhões (1º trimestre de 2021).



Fonte: IBGE / Elaborado por Belém Negócios

O cenário reflete o fortalecimento do mercado de trabalho, com 103,9 milhões de brasileiros ocupados – o maior número já registrado. Setores como Indústria, Construção e Administração Pública puxaram a geração de 967 mil novas vagas no trimestre. No setor privado, o total de empregados com carteira assinada também bateu recorde, alcançando 39,1 milhões de trabalhadores.


Embora o rendimento médio dos trabalhadores tenha se mantido estável no trimestre, a massa de rendimento real bateu recorde ao alcançar R$ 332,7 bilhões, evidenciando maior poder de compra e impacto positivo na economia.


Para os executivos, o atual momento representa um mercado mais aquecido, impulsionado por ganhos em produtividade e expansão do emprego formal. A perspectiva é de continuidade nesse crescimento, reforçando o ambiente para novos investimentos e oportunidades de negócio em diversos setores estratégicos.


Matéria produzida por Rodrigo Lopes


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