Dados foram divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará. Venda de imóveis cresceu 26,2% em 12 meses
É bem provável que você já tenha visualizado em seu caminho algum "arranha-céu" recém construído ou em franco desenvolvimento ocupando cada vez mais os espaços nos grandes centros urbanos paraenses.
A configuração que reforça a tendência cada vez mais moderna desses empreendimentos entre nós é o reflexo de um mercado aquecido; o setor imobiliário. Balanços divulgados por institutos especializados demonstram que Belém e Ananindeua tem se destacado quando o assunto é venda de imóveis, sobretudo os de médio padrão, que podem valer de 700 mil a 1 milhão de reais.
Imóveis em Belém: Leal Moreira promove pré-lançamento de dois novos empreendimentos de luxo
Os dados correspondem aos três primeiros meses deste ano e indicam que, em Belém e Ananindeua, foram vendidas 567 unidades verticais e 174 unidades horizontais, além de 20 unidades comerciais. No caso de 2023, de janeiro a março foram vendidas 409 unidades verticais e 161 horizontais, mais 33 unidades comerciais. Isso indica um crescimento de 26,2% em 12 meses. O levantamento foi realizado pelo 24° Censo Imobiliário e divulgado pelo SINDUSCON-PA, que monitora especificamente os dados das duas cidades.
De acordo com o balanço, dentre os imóveis com maior destaque nas vendas estão os do tipo “Médio Padrão”, com valores que que variam de R$ 700 mil a R$ 1 milhão.
Já em relação ao Valor Geral da Venda (VGV), o crescimento também foi significativo. Conforme os dados apontados pelo censo, no primeiro semestre de 2024 foram R$358,7 milhões em unidades verticais e R$47,8 milhões em unidades verticais.
No mesmo período do ano passado, os valores ficaram em R$289,3 milhões para as verticais e R$55,5 milhões nas horizontais. Nas unidades comerciais, o valor foi de R$5,8 milhões em 2024 e R$10,9 milhões em 2023. Os números representam um aumento de 15,9%.
Para entender o mercado na Grande Belém é preciso ter como pano de fundo a análise na região Norte e a nível nacional. O nacional teve duas performances importantes: a de lançamento, que caiu - 9.6%, e a de vendas, que cresceu 6%. Já no mercado regional nós tivemos um crescimento de ambos”, explicou Claubert Barreto, gestor Norte e Nordeste da Brain Inteligência Estratégica, grupo responsável pela mediação do censo.
Ainda segundo o levantamento, no quesito lançamento todas as regiões caíram no primeiro semestre de 2024, exceto o norte, que teve um crescimento de 128,1%, ainda que em uma base pequena. Em Belém e Ananindeua, o crescimento foi de 84,5% em relação ao três primeiros meses do ano anterior.
De acordo com Claubert Barreto, a expectativa é positiva para a evolução do mercado imobiliário no segundo semestre deste ano, com base em dois fatores determinantes: o crédito imobiliário e o custo dele.
A gente acredita que 2024 - tanto no econômico, quanto no mercado acima do econômico - a gente vai ter uma boa performance. Não a melhor performance de todos os tempos, mas pelo menos entre as quatro melhores”, afirma.
Segundo Igor Moreira, executivo da Leal Moreira, "o mercado imobiliário está num momento muito forte, e a gente identifica esse crescimento do primeiro trimestre de 2023 para o primeiro trimestre de 2024, onde os números da Leal Moreira demonstram resultado acima deste crescimento, aproximadamente 93.51% em vendas, e isso é muito significativo".
Conseguimos perceber uma curva ascendente comercial de vendas e de lançamentos, e também de clientes respondendo a esses lançamentos, se tornando realmente compradores e muito confiantes no mercado imobiliário referente à condição civil, principalmente no segmento de alto padrão e de luxo, que é nosso o segmento.
Vale a pena ressaltar o crescimento que a Leal Moreira vem realizando, referente à participação de mercado considerando o período de 2020 a 2024, a Leal Moreira lançou 1 bilhão em VGV, detendo a faixa de 27% de participação de mercado, sendo a principal líder de mercado na fatia do market share de lançamentos.
Qual o perfil do cliente investidor que adquire imóvel de 700 a 1 milhão de reais em Belém e Ananindeua, de acordo com os dados levantados?
Quanto ao perfil do cliente investidor, "nós temos dois perfis. Existe aquele cliente que visa a valorização dos imóveis maiores, e acaba comprando imóveis desse porte, como por exemplo, a gente teve investidores de imóveis acima de um milhão de reais e que tiveram uma alta curva de valorização. Esses clientes querem entrar principalmente no início dos projetos para garantir uma boa aquisição, e isso traz a valorização patrimonial".
Há também o cliente que surfa na valorização dos apartamentos Studio, o que vem acontecendo bastante. É um cliente que visa muito o aluguel por temporada ou mesmo o aluguel tradicional, e esses aluguéis hoje vão gerar para esse cliente um lucro líquido acima de 12% ao mês.
Para ele, "Belém pode esperar projeções extremamente positivas, tanto para oferta quanto para demanda, e estamos sentindo que a demanda por imóveis está cada vez mais crescendo. Obviamente, isso requer um conhecimento para que você consiga ofertar o produto certo para o perfil de cliente ideal. Existe uma projeção muito positiva para Belém quanto aos lançamentos imobiliários e também para a própria venda. Então, a gente está muito confiante no que vai acontecer".
Vale a pena reforçar a questão da taxa Selic e a sua projeção de queda, esse movimento favorece os investidores de imóveis na planta que buscam a solidez patrimonial, confiança e rentabilidades. Pensando nisso a Leal Moreira vem desenvolvendo projetos específicos para fazer os seus investimentos que buscam a valorização patrimonial e ter o aluguel como rentabilidade hoje de uma forma segura.
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