Conheça a empresa que conseguiu reduzir a sua conta de energia de R$ 160 mil para R$ 60 mil com a ajuda da IQER Consultoria Empresarial
A falta de controle minucioso dos custos de uma empresa pode resultar em um grande desfalque no final do mês. Algumas empresas chegam a gastar muito acima do normal, comprometendo assim o seu faturamento. Há, entretanto, consultorias especializadas como a da IQER Consultoria Empresarial que ajudam as empresas a reduzirem de 20 a 40% dos seus custos mensais. Um dos grandes cases da IQER é a redução da conta de energia de uma empresa de R$ 160 mil para R$ 60 mil após a realização da consultoria.
A CEO da IQER, Sandra Borges, explica que a consultoria atua mapeando a operação da empresa de forma geral. “Nós analisamos toda a operação, mapeamos os setores, identificamos as oportunidades de melhorias dos processos e os pontos de gargalo, e analisamos os prazos excedidos por falta de acompanhamento ou por falha no fornecedor. Nós identificamos todas as possíveis falhas na operação da empresa para que o empresário tome consciência delas, então ajudamos a consertar os gargalos que dificultam a redução de custos”, explica.
Nesta assessoria, chamada de reestruturação empresarial, a IQER vistoria todos os departamentos da empresa. “Nós observamos se a empresa tem uma cultura bem definida para se apresentar ao mercado, qual a sua diretriz estratégica, quais as suas metas, então ajudamos a definir as metas estratégicas”, explica Sandra. “O que essa empresa deve fazer para continuar performando? Ela é saudável financeiramente e economicamente? Será que ela está sobrevivendo em vez de expandindo? Nas nossas consultorias percebemos às vezes que o mercado mudou, mas a empresa não mudou junto, ela continua no automático, não pára para pensar no estratégico”, acrescenta.
Segundo Sandra, nas organizações ocorrem desde os erros comuns, como a falta de gerência dos altos gastos com energia elétrica, até erros mais complexos, como a perda de horas de trabalho por falta de gerenciamento correto do tempo para executar determinadas tarefas.
A consultoria realiza o diagnóstico no período de 30 dias, então desenvolve um cronograma, que varia de seis meses a um ano. “Tem empresas que fazem planejamento a longo prazo considerando redução de custos e ganhos para os próximos cinco anos. Em geral é assim que trabalhamos, fazemos primeiro a reestruturação da empresa e depois começamos a atuar no desenvolvimento do seu crescimento. Assim, a empresa começa a se projetar para os próximos cinco anos”, informa.
Iqer em Belém
Sandra comenta também que o negócio está expandindo e mirando o mercado paraense. Em abril deste ano, a executiva estará presente no evento de lançamento do BlackStage, mentoria idealizada pelo Belém Negócios que é direcionado para empresários e executivos. A Iqer será uma das patrocinadoras do evento que acontecerá dia 28 de abril, em Belém.
Digitalização faz empresas driblarem baixa produtividade
Muitas empresas também não têm o ganho que esperam porque não sabem gerenciar a sua produtividade. O Brasil, inclusive, está fora do círculo dos países mais produtivos do mundo. A baixa produtividade do país custou à indústria R$ 500 bilhões em 2022. O valor corresponde ao que seria um acréscimo de 5,6% no PIB, de acordo com um levantamento de uma startup que ajuda indústrias a aumentarem a eficiência das linhas de produção. Não tem a ver com preguiça ou com as pausas para o cafezinho. A questão é maior, ainda que parte dela esteja ligada a pessoas. “Em geral, os trabalhadores brasileiros têm baixa escolaridade e dificuldade de se colocar numa empresa mais moderna por não dominar tecnologias”, diz Fernando Veloso, pesquisador do FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia).
Ainda assim, mudanças em processos e digitalização podem levar empresas a driblarem problemas macroeconômicos e dar saltos produtivos individuais. Desde 2021, a Nestlé trabalha com uma startup para desenhar novos processos de onboarding, nada mais do que a integração de novos funcionários, digitais e gamificados. Hoje, o processo é feito em 32 unidades de negócios da Nestlé.
O resultado foi uma economia de mais de 500 horas por mês do time de Recursos Humanos – ou mais de 20 dias de trabalho – e 60 horas de cada recém-contratado. “A redução da participação do time em processos de treinamento trouxe menos demandas operacionais relacionadas à integração de novas pessoas”, diz Izabel Azevedo, diretora de talento e cultura da Nestlé.
Essa startup tem, entre os clientes, Vivo, Pepsico e Carrefour, que a contratam para melhorar seus processos de seleção e admissão. “Setenta porcento das ofertas de emprego são aceitas em até 15 minutos e a admissão e o onboarding são 10 vezes mais rápidos”, diz Carolina Pereira Guimarães, COO e cofundadora da HR Tech.
Digitalização aumentou a produtividade da Natura
Enquanto a Irlanda produzia US$ 125,09 por hora, o Brasil produzia cerca de US$ 19,20. Até mesmo o Chile fazia mais no mesmo tempo, US$ 28,42, segundo dados de 2019 do World Population Review. Depois da Irlanda, os outros países no top 10 mais produtivos eram Luxemburgo, Dinamarca, Bélgica, Noruega, Suíça, França, Estados Unidos, Áustria e Suécia.
Um brasileiro leva uma hora para fazer o mesmo produto ou serviço que um norte-americano faz em 15 minutos – e um alemão ou coreano, em 20 minutos. Entre os principais fatores que explicam a produtividade baixa local estão a complexidade do sistema tributário, que influencia investimentos, além da falta de infraestrutura para abrir e desenvolver negócios e, com isso, levar as organizações a um patamar mais alto. “O Brasil tem uma massa muito grande de empresas de produtividade baixíssima, mesmo comparado com Chile, México e China”, diz Veloso, da FGV.
A Motz, do grupo Votorantim, deu um salto de produtividade a partir de um diagnóstico feito pela HR Tech Kultua. Em uma pesquisa interna, 15% de seus colaboradores disseram esperar uma empresa mais estruturada e eficiente para se sentirem produtivos e realizados. Conforme esses temas foram tratados ao longo dos meses, esse grupo foi reduzido para 9%. A mudança na Motz foi relativamente simples: incluiu um levantamento para reduzir burocracias e demoras na tomada de decisão, bem como as falhas de planejamento que culminavam em prazos curtos e sobrecarga de trabalho. “Foi realizado um trabalho de liderança estratégica para redução desses obstáculos”, diz Lívia Brandini, CEO e fundadora da Kultua.
Um levantamento feito pela consultoria McKinsey mostrou, no entanto, que a transformação digital encabeça as práticas adotadas pelas empresas mais produtivas do mundo, com as quais devemos aprender. E o case da Nestlé reforça essa ideia.
Na Natura, a digitalização dos processos de vendas ao consumidor, que começou há 10 anos com a ajuda da consultoria Accenture, levou a um salto de produtividade. Segundo a Natura, as consultoras que utilizam ferramentas digitais, como WhatsApp, outras redes sociais e a própria plataforma da empresa, têm produtividade 35% maior do que quando usavam os antigos catálogos de produtos. Hoje, 78% utilizam a plataforma digital da companhia como canal de comunicação e vendas. Essa transformação digital, portanto, nem sempre envolve ferramentas complexas.
Nesse caso, a plataforma reúne as principais promoções e lançamentos e permite atualizações constantes, substituindo as revistinhas e as compras apenas presenciais. As consultoras também têm acesso a uma biblioteca de imagens e vídeos para compartilhar em suas redes de divulgação, além de um catálogo de vendas digital que permite que as compras sejam feitas pelo site da Natura e vinculadas ao perfil da consultora – ou mesmo por WhatsApp. “No começo, a venda era através do boca a boca. Agora, com o uso da tecnologia impulsionado pela pandemia, é muito mais pelo WhatsApp”, diz Mara Ester, consultora da Natura desde 2018, sobre o crescimento exponencial e a economia de tempo que a força de vendas alcançou com a mudança para o canal digital.
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