O anúncio foi feito pela Prefeitura de Belém, que se segue modelos de gestão privada já utilizados na capital
Após cinco anos dos protestos contra a “privatização” do Mercado de São Brás, a Prefeitura de Belém anunciou que o local, atualmente em processo de revitalização, será administrado por uma organização privada.
O novo modelo de gestão seguirá o exemplo de outros espaços turísticos da cidade, como a Estação das Docas e o Mangal das Garças. Segundo a Prefeitura, as obras de revitalização já estão 75% concluídas.
A área dos restaurantes está quase pronta, com a cobertura total do mercado e do anexo 93% finalizada. Os blocos de gastronomia, refeição e feira também estão prontos, restando apenas a pintura. O investimento no projeto soma quase R$ 118 milhões, provenientes de recursos municipais e federais, e a requalificação do espaço deve gerar cerca de 3.500 empregos, entre diretos e indiretos.
O projeto de restauração, assinado pelo arquiteto Aurélio Meira, inclui um centro de convenções, restaurante panorâmico, terraço, área para as boieiras, feira, elevadores e escadas rolantes, estacionamento para mais de 200 carros e um boulevard.
O Mercado de São Brás, projetado no início do século XX pelo arquiteto italiano Filinto Santoro, possui uma estrutura de ferro que mescla elementos do art nouveau e neoclássico, com detalhes escultóricos em ferro e azulejos decorativos. A revitalização visa preservar esse patrimônio histórico e integrá-lo à Praça Floriano Peixoto, criando um espaço moderno e funcional para os moradores e visitantes de Belém.
Com informações de Pará Web News
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