Esta opção pode entrar no cardápio de todo brasileiro a partir de 2024.
Duas grandes companhias alimentícias brasileiras, Perdigão e Sadia, fecharam parceria com a foodtech israelense Aleph Farms, laboratório que detém tecnologia avançada de produção de proteínas cultivadas artificialmente.
“Estamos na fase inicial, do desenvolvimento da tecnologia, para que possamos produzir em escala e com competitividade para chegarmos a um patamar de preço de carne bovina acessível a todas as classes” — diz Lorival Luz, em entrevista para a revista Exame, CEO da BRF, dona das duas marcas.
Outras empresas se destacam no cenário mundial no que se refere ao cultivo artificial de proteínas, como a americana Memphis Meat, a espanhola Cubiq Foods e a holandesa Mosa Meat.
A principal justificativa do mercado para investir nessas ‘soluções’ é o impacto reduzido que os laboratórios influenciarão sobre o meio ambiente. Comparando com a pecuária tradicional, os laboratórios ocuparão cerca de 3% a 5% de área total, reduzindo de forma significativa as emissões de gases. A produção em escala também será um grande benefício. Um abate tradicional de um gado ocorre dentro de quatro anos, sendo que em laboratório, a produção da carne acontecerá dentro de quatro semanas.
A fase atual que a BRF se encontra é de negociação com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a próxima será de investimentos bilionários e em seguida, em meados de 2024, a companhia já prevê anunciar os produtos.
Incialmente, os pratos poderão ser os processados, como lasanhas, e modelados, como hambúrgueres, ou até mesmo ‘cortes inteiros’ como bifes.
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