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Brasil bate recorde com US$ 164,4 bi em exportações do agro; Pará alcança R$ 18,8 bilhões


Até outubro do ano passado, a participação do segmento paraense acelerou em 4,27% com o melhor desempenho da região Norte


O Pará atingiu a marca de R$ 18,8 bilhões em exportações do agronegócio, números expressivos destacam o estado como o melhor desempenho da região Norte do país. Até o segundo semestre do ano passado, a exportação de produtos do agro do estado acelerou em 4,27%, (considerando o valor exportado), com valor de exportação correspondente a 2,28% da exportação agro nacional e, 16,93% do valor global exportado do estado do Pará.




Agronegócio no Brasil e no Pará bate recorde em exportações. Vídeo: Reprodução

A soja continua sendo o principal produto de exportação do estado, registrado até o momento, logo em seguida aparecem os grupos das carnes e animais vivos (exceto pescado), produtos florestais e cereais - incluindo farinhas e preparações . 


Os 4 principais grupos de produtos citados correspondem aproximadamente 89,40% do valor de exportação agro paraense no acumulado do ano. Veja produtos exportados e os municípios que mais exportam:


Soja: Paragominas - US$ 1,50 bilhões


Segundo dados da Adepará, Paragominas é o maior produtor de soja do Estado, com 234 unidades produtivas. A área plantada é superior a 600 mil hectares, que produzem cerca de 600 mil toneladas, representando quase 24% da produção paraense.


Bovinos e animais vivos (exceto pescado): São Félix do Xingu - US$ 1,30 bilhões


O Município de São Félix do Xingu, no Pará, está entre as primeiras posições no ranking de rebanho bovino desde  2014. Segundo dados da pesquisa Produção da pecuária Municipal (PPM), foram contabilizadas 2,213 milhões de cabeças na região. Isso representa 1% do total nacional. Além de grande crescimento na exportação de outros animais vivos como aves e suínos.


Produtos florestais: Igarapé-Miri, Tailândia, Floresta do Araguaia - US$ 166,34 milhões


Em 2024, Igarapé-Miri contribuiu com 21,7% da produção nacional de açaí. Já o município de Tailândia tornou-se o maior produtor de óleo de palma da América Latina, dominando todo o ciclo produtivo, da produção de mudas ao óleo refinado, gorduras vegetais e margarinas. Floresta do Araguaia domina a produção nacional de abacaxi. O município paraense é conhecido por ser o maior produtor nacional da fruta.


Cereais, farinhas e preparações/Santarém - Santana do Araguaia - Bragança: US$ 154,13 milhões


Santarém é a segunda maior exportadora de grãos do estado do Pará. A cidade também é destaque na produção de acerola, mandioca e pupunha. Santana do Araguaia conta com importante produtor de mandioca e preparações. Bragança é o maior produtor de farinha de mandioca do Pará. A produção de farinha de mandioca em Bragança é tradicional e herança dos indígenas que habitavam a região.


O agronegócio paraense tem como principal destino a China, onde os seus produtos totalizam US$ 1,15 bilhões (36,02% do valor total Agro paraense), seguido dos países como a:


  • Espanha (valor de US$ 196,33 milhões e 6,15%)

  • Iraque (valor de US$ 195,72 milhões e 6,13%)

  • Estados Unidos (valor de US$ 182,81 milhões e 5,73%)

  • Egito (valor de US$ 121,93 milhões e 3,82%)

  • Turquia (valor de US$ 12,59 milhões e 3,81%) 

  • Holanda (Países Baixos) (valor de US$ 101,54 milhões e 3,18%).


Os seis principais países correspondem com aproximadamente 65% do valor agro exportado paraense.


Entenda mais sobre como Brasil bate recorde com US$ 164,4 bi em exportações do agro; e Pará alcança R$ 18,8 bilhões


Recorde brasileiro das exportações do agro


O Brasil se destaca com recorde de exportação do agronegócio atingindo a marca de US$ 164 bilhões até o segundo semestre do ano passado. A consequência de uma menor safra, preços internacionais mais achatados e redução nas vendas do complexo soja e de cereais foi compensada pelo incremento das exportações de segmentos tradicionais como: 


  • Carnes (+11,4%), 

  • Complexo sucroalcooleiro (+13,3%), 

  • Produtos florestais (+21,2%) e 

  • Café (+52,6%)


Outros setores, como fibras têxteis, sucos, cacau e seus derivados e produtos hortícolas, também registraram crescimento expressivo. O crescimento da produção permitiu ao país ampliar a oferta ao mercado interno e gerar excedentes para exportação que trazem receitas cambiais e oportunizam a geração de empregos no Brasil, especialmente no interior do país.


Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua:

 “O setor manteve seu protagonismo ao responder por metade das exportações totais do país, desta vez trazendo resultados concretos do empenho do Governo e do setor privado para uma maior inserção internacional, por meio da diversificação de produtos e destinos”. Afirmou

Principais consumidores e projeções para 2025


A China manteve a liderança como o principal destino das exportações brasileiras, somando US$ 49,7 bilhões, seguida pela:


  • União Europeia (US$ 23,2 bilhões)

  • Estados Unidos (US$ 12,1 bilhões)

  • Mercados da África (+24,4%) 

  • Oriente Médio (+20,4%) 



Para o ministro da agricultura, Carlos Fávaro,  a projeção de safra recorde em 2025, aliada ao fortalecimento das ações de promoção comercial e à abertura de novos mercados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vislumbra um futuro promissor para o agronegócio brasileiro, reafirmando seu papel como pilar da economia nacional e do abastecimento global:


 “As perspectivas de recordes de safra e de produção de diversos produtos do agronegócio, aliadas à manutenção do esforço para abertura e ampliação de mercados e ao incremento substancial das ações de promoção comercial realizadas em parceria com a Apex Brasil e o Ministério das Relações Exteriores, apontam para novos recordes em volume e valor no próximo ano", destacou.

Ressalta-se também o aumento expressivo nas ações de promoção comercial dos produtos brasileiros no exterior, com enfoque nas cadeias produtivas ainda incipientes, mas com grande potencial de comércio.








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