O local terá programações culturais, ações integradas de cooperação técnico-científica e cultural, e o intercâmbio de conhecimentos fortalecer as cadeias produtivas e a economia do setor cultural dos Estados do Norte do país
Belém vai receber o primeiro Centro Cultural do Banco da Amazônia na região Norte. A sede do Banco, na av. Presidente Vargas, já está em obras, e nesta quinta-feira (11), a instituição financeira assina um protocolo de intenções para desenvolver ações integradas de cooperação técnico-científica e cultural e o intercâmbio de conhecimentos para fortalecer as cadeias produtivas e a economia do setor cultural dos Estados do Norte do país.
“No novo Centro Cultural, haverá vários espaços de convivências integradas com vasta programação cultural e gratuita, além de espaço de leitura na biblioteca da empresa. Um Grupo de Trabalho está sendo formado para definir todas as ações necessárias desde a implementação até a definição das programações culturais para este novo espaço”, afirmou a gerente da Central de Marketing do Banco, Ruth Helena Lima.
O projeto de criação do Centro Cultural foi anunciado no dia 10 de novembro de 2023, durante o evento Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR), em reunião promovida pelo Banco da Amazônia com o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Menezes, e com os secretários estaduais de Cultura da região amazônica onde discutiram a criação de outros Centros Culturais Regionais nos espaços do Banco.
Projetos Culturais do Norte receberão R$24 milhões
Também nesta quinta, serão assinados os os primeiros contratos de projetos aprovados no programa de incentivo à cultura na Amazônia, o Rouanet Norte. Foram 125 projetos selecionados, que receberão um investimento total de R$ 24 milhões, financiados pelo Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios, por meio de incentivo fiscal.
No Pará, foram 33 projetos aprovados, 14 do Amapá, 14 do Acre, 20 do Tocantins, 15 do Amazonas, 14 de Roraima e 15 de Rondônia. O Programa Rouanet Norte foi criado para nacionalizar o investimento cultural e colocar os produtores da região como protagonistas da arte consumida pela população local, com financiamento específico. A iniciativa corresponde ao que foi determinado no Decreto n.º 11.453/2023, que regulamentou os mecanismos de fomento do sistema federal de financiamento à cultura e reforçou a necessidade de democratizar e nacionalizar os recursos para o desenvolvimento do setor com ações afirmativas e de acessibilidade.
Fonte: Pará Web News
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