A cidade de Belém, capital do estado do Pará, é a primeira contemplada com o estudo sobre as mudanças climáticas em espaço urbano do projeto Amazônia Legal Urbana
A IYALETA - Pesquisa, Ciências e Humanidades lança o “Sumário Amazônia Legal Urbana Análises Socioespaciais de Mudanças Climáticas” Caderno Iyaleta Vol. 03 (versão português e inglês), que reúne os principais resultados dos estudos sobre desigualdades e mudanças climáticas nas cidades de: Belém (Pará), Boa Vista (Roraima), Cuiabá (Mato Grosso), Macapá (Amapá), Manaus (Amazonas), Palmas (Tocantins), Porto Velho (Rondônia), São Luís (Maranhão) e Rio Branco (Acre).
Para a Iyaleta, os estudos sobre as desigualdades urbanas são fundamentais para as políticas públicas de adaptação e mitigação, frente aos eventos de mudanças do clima, diante da interdependência entre urbanização e o desmatamento florestal, que coloca em desigualdades 87% da população que vive nos espaços urbanos do grande território amazônico.
A pesquisa tem nas análises as dimensões das mudanças do clima no ordenamento territorial, nos dados sociodemográficas, das condições de saúde e saneamento básico, e se objetiva contribuir com processos de revisão/elaboração de Planos Diretor Urbano que respondam aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), Agenda 2030 e as ambições do Acordo de Paris (2015).
O projeto Amazônia Legal Urbana – Análises Socioespaciais de Mudanças Climáticas (2020-2022) tem o apoio institucional do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e parceiro institucional o Instituto Mídia Étnica (IME).
Belém
A cidade de Belém, capital do estado do Pará, é a primeira contemplada com o projeto. No estudo, as pesquisadoras desenvolveram um panorama que aponta para o aprofundamento das desigualdades raciais, étnicas e de gênero, na população de Belém – estimada em cerca de 1 milhão e meio de pessoas, segundo dados do IBGE/2020.
A pesquisa identificou:
A ausência de estratégias que contribuam para a redução de medidas, tais como: emissão de poluentes, redução do desmatamento das florestas, preservação e conservação das matas ciliares e não poluição das bacias hidrográficas.
Constatou uma escassez de informações desagregadas por raça e gênero, evidenciando assim as barreiras para a compreensão e o debate sobre os danos às condições de vida e saúde relacionados as mudanças climáticas, o que resulta também na invisibilidade destas desigualdades.
A publicação está disponível para download no site da Iyaleta e da Amazônia Legal Urbana.
Mais informações:
Coordenação de Comunicação
Juliana Dias (71) 99116-8055 | Ananda Ridart (91) 9 8087-9591
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