OPINIÃO
Disse no meu discurso em Marabá-PA que todos os momentos de maior brilho na literatura produzida no Pará giraram em torno de coletivos, a saber, o “Café Central”, a “Academia do Peixe Frito”, outros. As próprias academias de letras são coletividades.
A revolução do livro e leitura que nasce nas periferias de Belém são exemplos atuais da força coletiva. Ainda, o espaço que as mulheres, pela palavra e pela mobilização, conquistam na literatura paraense, bebe da fonte do trabalho em grupo.
Por tudo isto, afirmo que não há espaço no presente “cenário literário” para ínsulas ególatras, vaidosas ao extremo, ou excêntricas ao ponto de se considerar algo em um contexto onde o escritor pequeno é devorado e o “escritor grande” é uma auto ilusão, delírio de ébrio.
Por
Escritor. Professor. Oficial Ministerial (MPPA). Mestrando em Estudos Antrópicos na Amazônia (UFPA). Consultor de Marketing digital. Palestrante.
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