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99 E Uber Anunciam Reajuste Nos Preços Após Aumento Da Gasolina

Entenda como vai funcionar os aumentos nas plataformas de corrida



As maiores plataformas de viagens urbanas que atuam no Brasil, 99 e Uber, anunciaram nesta segunda, 14, reajustes nos preços. Empresas tomaram a decisão após o aumento do combustível, no litro da gasolina comum (que aumentou 18%) e do diesel (24,9%).


99


A chinesa (99) explicou que o objetivo da nova política de preços é “anular” a nova escalada dos combustíveis. Por isso, a companhia reajustou, a partir de hoje, em 5% o valor do km rodado no ganho dos motoristas de todo o país. O acréscimo valerá em todas as 1,6 mil cidades que o app opera.



“Além desse reajuste, o pacote Mais Ganhos 99, com medidas como o Taxa Zero que oferece aos condutores 100% do valor das corridas em períodos e cidades específicas, além de mais ganhos com o recebimento por taxa de congestionamento, e taxa de deslocamento continuam vigentes”, pontuou a empresa em comunicado.


A plataforma também anunciou que está testando uma solução de subsídio para acompanhar automaticamente as flutuações dos combustíveis, tanto para cima quanto para baixo.


Uber


No caso da Uber foi elevado em 6,5% o valor das corridas pelo aplicativo. A empresa, que recentemente encerrou as entregas de restaurantes no Uber Eats, explicou que o aumento no valor do serviço para os usuários é temporário, sem especificar exatamente até quando. "O aumento também visa ajudar os motoristas a lidar com o pico de alta em seus custos operacionais", de acordo com a empresa.


A marca norte-americana também afirmou que investirá R$ 100 milhões no Brasil, já nas próximas semanas, em iniciativas específicas para aumentar os ganhos e reduzir os custos dos motoristas parceiros.



Dificuldade de corridas


Mesmo com as novas medidas dos apps, usuários e principalmente motoristas deverão sofrer com os novos reajustes da Petrobras. No caso das pessoas, deve continuar sendo difícil encontrar uma corrida, efeito visto desde pelo menos o final do ano passado.


A recusa de muitos motoristas é explicada pelo valor dos trajetos. De acordo com Paulo Xavier, presidente da Frente de Apoio Nacional ao Motorista Autônomo (Fanma), os trabalhadores selecionarão ainda mais em quais trechos trabalharão daqui para a frente.


“Se a gente faz qualquer tipo de corrida, a gente tem prejuízo. Então será necessário um critério ainda melhor para escolher a corrida considerando o valor do km rodado”, comentou ao TecMundo na última sexta-feira (11).


(Com informações de TecMundo)


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