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Foto do escritorRodrigo Souza

5 razões pelas quais a logística é o novo petróleo

Como a logística pode acelerar o crescimento de diversos negócios, especialmente na cidade de Belém, onde a carência pelo serviço é um fato gritante.


Entenda melhor esse mercado lucrativo e conheça as soluções que o futuro nos reserva.



A logística não é composta apenas de armazéns e caminhões. É também uma indústria que vê muito investimento e tem fortes implicações para a reputação de uma organização. Isso foi provado pela Amazon, que investe na automação de armazéns e transporte, e é conhecida não apenas por sua variedade de produtos de comércio eletrônico, mas também pela agilidade de suas entregas.


A logística de hoje é a personificação da tecnologia moderna e dos recursos tecnológicos.


O uso de drones para realizar entregas expressas e a inteligência artificial para navegar por veículos e calcular rotas já são realidades.


5 razões pelas quais a logística é considerada um novo petróleo:


1. Porque tem muito dinheiro


De acordo com um estudo recente da McKinsey, os investimentos em startups de logística totalizaram quase US$30 bilhões em 2019, só nos Estados Unidos. Esses números só crescerão no futuro.


A pandemia mostrou que muitas áreas de negócios devem ser reconstruídas para serem mais preparadas para o futuro, e isso requer investimento significativo no desenvolvimento e automação de infraestrutura.


Este setor é uma dessas indústrias.


2. Porque ajuda a economizar


Hoje em dia, muitas empresas não consideram mais a logística apenas como uma necessidade. A otimização desses serviços pode reduzir custos e atrair novos negócios. Para isso, são necessárias as mais recentes tecnologias, como drones e redes neurais, o que torna a logística muito mais interessante do ponto de vista estratégico dos grandes e pequenos negócios.


Soluções modernas podem aumentar as margens de negócios em 6 a 10%. Para pequenos vendedores, também é uma maneira de reduzir custos pela metade (e possivelmente tornar o negócio mais lucrativo).


3. Porque tem veículos autônomos


Robôs que trazem seus pedidos de hambúrgueres ou produtos do AliExpress já são uma realidade. Amazon usa drones para entrega e Kiwibot percorre ruas de cidades americanas.


Na China, a Cainiao desenvolve carros autônomos desde 2015 para facilitar a entrega de última milha aos clientes finais. No auge da quarentena, quando era impossível sair às ruas na China e os pontos de distribuição não estavam disponíveis, o uso e a demanda por carros autônomos aumentaram significativamente.


Mesmo depois que as cidades reabriram, a implantação desses carros autônomos permanece alta e era especialmente popular entre jovens e residentes nas grandes cidades.


Um veículo autônomo é capaz de transportar até 500 pedidos por dia e também requer custo mínimo para manutenção.


4. Porque tem inteligência artificial


Os algoritmos de inteligência artificial são amplamente utilizados na logística. Eles ajudam a prever a demanda e planejar entregas para maximizar a utilização e a eficiência dos recursos. Isso acaba melhorando a qualidade do serviço.


Os consumidores experientes de hoje priorizam toda a experiência de compra, até como as mercadorias serão entregues — com que rapidez e precisão.


Por exemplo, a startup australiana Adiona desenvolve software que permite que as empresas melhorem seus processos logísticos e reduzam custos. Este software seleciona rotas de entrega estáticas e dinâmicas para que os carros não dirijam vazios, não fiquem presos em engarrafamentos e não dirijam a distância extra. Também otimiza a utilização de mão-de-obra e automatiza a redistribuição de mercadorias em diferentes fluxos de transporte.


A plataforma FACTIC, com sede nos EUA, oferece uma plataforma SaaS que prevê a demanda de bebidas e automatiza a compra. Por exemplo, se a previsão do tempo prevê uma onda de calor, a plataforma envia um pedido grande ao fornecedor — porque as pessoas terão sede e a demanda aumentará.


5. Porque tem a Internet das Coisas


Tecnologias modernas facilitam o trabalho de um profissional de logística e, ao mesmo tempo, tornam-o mais interessante. Uma das áreas promissoras para o desenvolvimento da indústria são as tecnologias que transferem dados sem intervenção humana.


A IoT permite rastrear cada estágio da cadeia de suprimentos e determina a localização exata das mercadorias em tempo real. Dispositivos inteligentes monitoram, rastreiam e relatam a condição dos veículos, a utilização do armazém e ajudam a gerenciar melhor os estoques.


Por exemplo, paletes podem sinalizar que o peso do produto neles excede o peso permitido para evitar a quebra do equipamento. Sensores de calor e luz ajudam a rastrear as condições de armazenamento das mercadorias. Todos os sinais podem ser enviados diretamente ao gerente que planeja o volume de embarque e estocagem dos armazéns.


A logística é como um processador em um computador que alimenta todo o resto. As pessoas não se importam com o que parece, mas todo mundo entende que é uma parte central do ecossistema que lida com todas as tarefas. Se o processador estiver fraco, o processo se moverá lentamente. O mesmo acontece com a logística, especialmente no comércio eletrônico. Se a entrega não funcionar bem, ela impede que você cresça e dimensione seu negócio.


É dessa forma que a logística atua em diversos negócios. Antes, era uma necessidade, agora é uma estratégia central.


A cidade que ainda não experimentou o poder da logística


Em Belém, capital do estado do Pará, norte do Brasil, ocorre atualmente, um desgaste desses serviços, pelo uso contínuo e acelerado. Todo mundo quer, mas ninguém reinventa. As empresas, no geral, não se prepararam. Não firmaram as devidas parcerias e não buscaram esforços extras. Enfrentam muitas dificuldades para atender a demanda que aumentou durante os dois últimos anos.


Para as grandes empresas de varejo, a localização ainda é um impedimento. Por aqui, não se instalam com a mesma vontade que fazem em outras regiões. Em contrapartida, as pessoas obviamente não querem pagar mais caro pela entrega do que pelo produto. O problema é evidente.


Quando um novo negócio com grande potencial de exportação surge, logo a barreira chamada logística o defronta cruelmente. É desanimador pensar em logística, justamente pela falta de tecnologia e pelas opções existentes.


Mesmo sendo um estado extrativista, na qual empresas gigantes concentram suas atividades à todo vapor (desde muito tempo), os recursos disponíveis parecem favorecer somente este nicho. Uma realidade muito além dos negócios, digamos, considerados mais comuns.


Quem investir em logística nessa região deve enfrentar muitos problemas estruturais, porém, como vimos, a demanda é latente. E não é pouca. A tecnologia está ao alcance, basta erguer a mão e puxar. Mas, para isso, o investimento é alto. Quem estaria disposto a cavar mais fundo para extrair esse petróleo?

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