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Foto do escritorRodrigo Souza

3 startups que utilizam a tecnologia para melhorar a saúde mental das pessoas

Atualizado: 29 de jun. de 2021

A produtividade dos seus funcionários pode ser uma vítima da ansiedade e da depressão. Saiba como mudar isso


3 startups que utilizam a tecnologia para melhorar a saúde mental das pessoas
Essas empresas são capazes de utilizar dados para mapear riscos de doenças piscológicas

A pandemia está deixando um rastro de destruição emocional nas pessoas. O medo de perder o emprego, o perigo de ir e voltar do trabalho, as incessantes reuniões (que costumavam ser por vídeo conferências e agora estão retornando para o presencial), o tira e coloca a máscara... Hoje em dia tudo se tornou motivo de preocupação.


Segundo a Organização Mundial da Saúde, 18,6 milhões de brasileiros estão sofrendo de ansiedade. O brasil é o quinto país com mais gente depressiva do mundo, líder latino-americano nesse ranking.



As vendas de antidepressivos e estabilizadores de humor cresceram 17% em 2020, é o que diz o Conselho Federal de Farmácia (CFF).


Uma pesquisa constatou que as queixas em relação a qualidade do sono estão cada vez mais frequentes. 44% de 780 brasileiros entrevistados afirmaram estar com dificuldade para dormir. A pesquisa foi realizada pela empresa global de inovação corporativa The Bakery e ouviu pessoas de diversas faixas etárias em situações profissionais.


Esse número obviamente pode refletir pessoas que estão próximas de você. Possivelmente aquelas que trabalham na sua empresa. Isso pode influenciar diretamente na produtividade da sua equipe.


Como identificar esse problema?


Selecionamos 3 startups cuja missão é melhorar a saúde mental no ambiente corporativo - e consequentemente na vida. Todas elas têm algo em comum, utilizam a tecnologia para identificar riscos de doenças psicológicas.


  • Zenklub

3 startups que utilizam a tecnologia para melhorar a saúde mental das pessoas
Rui Brandão (à esq.) e José Simões, fundadores da Zenklub

De forma anônima, a startup mapeia as áreas mais ansiosas da empresa.

Os funcionários das empresas repassam informações de forma anônima sobre quais áreas estão mais ansiosas ou com baixa autoestima.


A startup fornece um feedback mensal com um mapa das áreas mais ansiosas das empresas.


O paciente não paga pelo acesso à plataforma, apenas o valor da consulta estipulado pelo profissional escolhido (entre coaches, psicanalistas, psicólogos e terapeutas).


Cada empresa paga uma mensalidade e um valor extra por sessão realizada.


  • Bee Touch

A Bee Touch é a primeira plataforma digital de avaliação de riscos psicológicos do Brasil em tempo real.


3 startups que utilizam a tecnologia para melhorar a saúde mental das pessoas
A partir da esq.: Sibele, Ana Carolina e Felipe, sócios da Bee Touch.

A startup começou a operar em 2012, como um software de gestão de saúde em caráter preventivo, rastreando riscos para doenças crônicas não transmissíveis. A Braskem foi o primeiro cliente, por meio de uma parceria com o Hospital Moinhos de Vento.


Mais do que monitorar doenças crônicas, a Bee Touch percebeu que poderia usar a inteligência dos dados coletados para monitorar a saúde mental dos colaboradores.


Para avaliar os riscos, a Bee Touch mapeia as empresas a partir de formulários respondidos pelos funcionários via intranet ou na plataforma da startup.

Além disso, por meio de uma ferramenta chamada Estressômetro (aberta e gratuita ao público), usuários podem fazer autoavaliações do nível e das fontes de estresse, e receber dicas de como trabalhar a questão.


  • Me conheça


Com proposta semelhante à Bee Touch, a Me Conheça, se diferencia pela análise de riscos psicológicos de colaboradores por meio da gamificação (uso de técnicas de design de jogos que utilizam pensamentos orientados para enriquecer contextos diversos) e de conceitos da neurociência.


3 startups que utilizam a tecnologia para melhorar a saúde mental das pessoas
Wellington Brigante, fundador da Me Conheça.

Fundada em 2017, a Me Conheça surgiu com a missão de gamificar a relação de empresas com clientes no pós-venda, capturando informações sobre hábitos dos consumidores — e os recompensando com pontos que poderiam ser trocados por prêmios, descontos etc.


Enquanto o colaborador preenche respostas, o machine learning da startup identifica segmentos da empresa com potenciais de riscos.

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