Cada empresa do seleto grupo tem valor de mercado de mais de R$ 1 bilhão. Veja quem são e de onde vieram os investimentos
A pandemia da COVID-19 continua assolando o Brasil e o mundo, no entanto, alguns mercados se adaptaram melhor ao novo normal, como o setor de pagamentos, delivery e e-commerce. Por isso, muitos negócios experimentaram um crescimento expressivo.
É o caso de startups que se tornaram unicórnio - nomenclatura dada a empresas com potencial de crescimento vertiginoso, com modelos de negócios agressivos e que ultrapassaram o valor de mercado de R$ 1 bilhão.
A Isto É Dinheiro identificou as startups brasileiras que se tornaram unicórnio em 2021.
Como elas receberam os aportes e de onde vieram os investimentos? Veja a seguir:
Hotmart
Plataforma de ensino com cursos dos mais variados temas, mais de 30 milhões de usuários e todo um ecossistema que incentiva a comissão de filiados nas vendas desses cursos, o Hotmart anunciou a entrada para o clube de unicórnios neste ano. Em março foram aportados mais de R$ 735 milhões do fundo TVC.
Nuvemshop
Plataforma de e-commerce para pequenos lojistas, a Nuvemshop vale R$ 16 bilhões e recebeu R$ 2,6 bilhões em uma rodada de investimentos que contou com a Tiger Global e a Insight Partners.
MadeiraMadeira
Startup de venda de imóveis e materiais para reforma, a MadeiraMadeira captou R$ 190 milhões dos fundos SoftBank, Flybridge, Dynamo e Monashees. Foram mais de 100 lojas inauguradas no Brasil durante o ano e a rede conta com 2.300 funcionários.
Unico
Empresa de tecnologia que desenvolve soluções para sistemas que usam biometria, a Unico recebeu investimentos de R$ 625 milhões dos fundos General Atlantic e Softbank.
Mercado Bitcoin
Avaliado em US$ 2,1 bilhões, o Mercado Bitcoin foi outra empresa que contou com o Softbank empurrando o negócio. Em julho, a 2TM, holding da marca, recebeu US$ 200 milhões e se tornou o primeiro unicórnio do mercado cripto no Brasil. Além disso, a marca ainda anunciou patrocínios milionários em clubes de futebol como o Corinthians.
Merama
Em menos de um ano de existência, a startup que investe em marcas digitais que vendem em marketplaces da América Latina captou US$ 445 milhões e alcançou status de unicórnio. Startup atingiu avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão com terceira captação de investimentos em 2021.
Cloudwalk
A rede de soluções de pagamentos CloudWalk captou R$ 1,3 bilhão em dois Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), na sua primeira emissão do tipo. Segundo a Valor, a empresa pretende usar os recursos para sua rede de soluções financeiras em pequenas e médias empresas no Brasil, por meio do seu principal produto, a maquininha InfinitePay.
Facily
A startup Facily, aplicativo de vendas no modelo social commerce, anunciou em dezembro um investimento de US$ 135 milhões. O aporte posicionou a empresa como novo unicórnio brasileiro com valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares. O investimento é uma extensão do aporte captado pela startup em novembro deste ano, no valor de US$ 250 milhões. Esta rodada foi liderada pelos fundos Goodwater e Prosus, com a participação da Rise Capital, Emerging Variant e Tru Arrow.
Frete.com
A logtech ganhou musculatura, após aporte de R$ 1,14 bilhão, liderado pelo Softbank e pelo Tencent, e status de unicórnio, avaliada em mais de R$ 5,6 bilhões (US$ 1 bilhão). O grupo Frete.com é formado por três empresas: FreteBras, plataforma de fretes da América Latina que conecta digitalmente transportadores e caminhões.
Daki
O aplicativo brasileiro de entregas em até 15 minutos, cuja operação inclui a americana Jokr, foi avaliado em US$ 1,2 bilhão em rodada de US$ 260 milhões que contou com Tiger Global, Balderton e Greycroft. Com a nova rodada, boa parte dos investimentos no País será concentrada na expansão desse mapa de atuação, a começar pela chegada em Belo Horizonte.
Olist
Startup se tornou em dezembro um dos mais novos unicórnios brasileiros. A startup conquistou uma avaliação de mercado em dólares bilionária após ter captado R$ 1 bilhão com investidores. O valuation exato não foi divulgado. A série E foi liderada pelo fundo americano de private equity Wellington Management, que tem no portfólio empresas como Airbnb e Coinbase. Esse é o primeiro aporte do fundo em uma empresa privada na América Latina. Também participaram da rodada bancos e fundos como Corton Capital, Globo Ventures, Goldman Sachs, SoftBank e Valor Capital Group, além do investidor Kevin Efrusy.
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